Gostaria, sinceramente, de entrar na cabeça, e mente, deste senhor Rui Costa.
Estas idéias são tão liberais que não consigo entender como podem ter saído da mente deste petista; me parece que a evolução do homem de neandertal para o homo sapiens afinal aconteceu nas mentes e hordas petistas baianas; não tem nada a ver com a situação anterior na qual o Jacques Wagner dava as cartas no baralho petista baiano.
Concordo em parte com o que ele propaga mas, sinceramente, não sei como deve ser feita este tipo de cobrança - cobrar só de quem pode pagar. Como será a avaliação? Será uma declaração pura e simples de que posso ou não pagar?
Já de há muito tempo defendo que todos os alunos que se formam nas universidades públicas, seja elas municipais, estaduais ou federais, deveriam, tal qual se faz nas forças armadas e nas auxiliares - PM´s, nas quais o aluno não paga mas tem que prestar serviços por um período de tempo que paga o investimento que o estado fez naquela pessoa.
Vamos imaginar que os alunos das universidades públicas ao entrar assinem um contrato que após o término do curso de graduação, deva trabalhar na função específica para o estado por um período - 6 a 8 anos, dependendo do curso, recebendo valores de mercado e após este período pode pedir sua saída sem nada pagar ao estado. Aqueles que não quiserem cumprir o período que reembolsem o que o governo, os contribuintes, desembolsaram em sua formação, valor este que irá financiar outro jovem que não pode pagar por um curso em uma universidade particular.
O que não dá é que um médico formado em uma universidade pública, ao se formar, dê uma banana para o contribuinte que com seus impostos lhe deu formação e ao mesmo tempo não tenha médicos para atender as necessidades da população. Falo neste curso, específico por ser de uma importância muito grande e da necessidade que o povo tem de se cuidar; não precisaríamos de concursos tipo Mais Médicos, porque ao se formar o graduando teria que trabalhar aonde o estado precisa dele, seja nas principais cidades ou no interior do país. Da mesma forma podemos pensar nos advogados formados trabalhando como defensores públicos, professores assumindo lugar nos colégios públicos, engenheiros trabalhando nos órgãos de engenharia, etc, etc..
Tomara que algum político possa ver este post e avaliar da real necessidade de se fazer mudanças nas universidades públicas não dando, pura e simplesmente de graça, formação acadêmica sem que haja uma contrapartida do estudante para com quem lhe proporcionou tal benesse.
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