Voucher para educação
Tenho visto, e ouvido, falar muito sobre possível programa de distribuição de voucher pela prefeitura de Salvador, programa este que serviria para diminuir os custos com a educação visto que poderia fechar escolas públicas que custam mais por aluno do que o voucher de R$ 600,00, o que permitiria aos pais escolherem a escola em que seus filhos poderiam estudar. Este programa teria como mola mestra a possibilidade dos pais darem a seus filhos educação escolar em escolas particulares o que, no pensamento do prefeito, seria melhor do que na escola pública. Isto demonstra a total incapacidade do alcaide em cumprir a obrigação de o município dar educação de qualidade.
Em princípio não
discordo mas a obrigação do estado é cuidar da educação, dos mais necessitados,
até o 2° grau. O correto é dar escola em tempo integral no qual as crianças, e
adolescentes, estariam por dois turnos na escola, sendo um turno de estudos e o
outro turno de atividades extra-curriculares com educação física obrigatória,
atividades educativas e complementares, ensino de línguas, com alimentação
entre os dois turnos.
Isto sim seria o
correto pois evitaria que as crianças ficassem em seus bairros vagando, visto
que pai e mãe precisam trabalhar; criariamos crianças alimentadas e ocupadas
com atividades outras.
Dar voucher educação não ajuda em nada na formação da criança, é simplesmente transferir a
responsabilidade que é do estado (município) para os pais e em nada ajuda a ter
uma criança saudável e alimentada, criança esta que sem alimentação adequada
não consegue absorver, todos sabemos, o conhecimento que a escola lhe dá.
Não concordo com
este tipo de programa e continuo achando que a educação em primeiro e segundo
graus, de obrigação do estado, deve ser de primeira linha como em quase todos os
países sérios e que olham para o futuro.
Educação de
qualidade é obrigação governamental, da creche ao colegial, e só deveria
estudar em escola particular quem não quisesse, pelo motivo que for, que seu
filho faça os estudos em escolas públicas.
Meu pensar.