quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

O Brasil dos privilégios

Lembram daquele programa humorístico, que o Jô Soares apresentava, Faça Humor Não Faça A Guerra? Tinha lá um personagem que usava o seguinte bordão; "Não precisa explicar, eu só queria entender!". Como é tão atual! 

Esta senhora do vídeo publicado na internet pelo site Poder 360, Elizete Ramos, subprocuradora da república, na reunião, fica a reclamar que teve dificuldade para ir para a sessão do CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal) porque o serviço de transporte da PGR não funciona e ela teve que pegar um UBER. 

Não sei o posicionamento político dela, na verdade não me interessa saber, mas o que me interessa ver é que tenha o matiz político que tiver suas aspirações são as mesmas, ou seja, o estado tem que ser o provedor total para suas necessidades. 

Em dado momento ela afirma: Eu perdi meu motorista por causa de férias. Foram dados 3 meses de férias direto para ele, eu não entendo bem como que a administração dá 3 meses de férias para um motorista e não reverte isso”. 

Vejamos com calma: um subprocurador do estado tem que ter um motorista à sua disposição para levá-la ao trabalho e, consequentemente, levá-la de volta para casa, tudo por conta do erário e dos impostos pagos pelos contribuintes? Por quê? 

Não satisfeito, o senhor Procurador-Geral da República, lamentou o caso e disse que o fato “não é um tema simples”, por se tratar de um assunto de segurança e não de conforto. “A questão não é pegar Uber ou não pegar Uber”, disse. O procurador-geral também disse que irá sugerir a abertura de concurso para contratação de novos motoristas para a PGR, visto que, em 2020, o CSMPF rejeitou a abertura de um novo edital. Não o ouvi dizer que as despesas estavam altas e portanto teríamos que entrar em regime de contenção das despesas. 

Para onde vamos e para onde queremos ir? 

Funcionário de alto escalão, com salário muito acima da média dos brasileiros não pode ir trabalhar com seu próprio carro, o estado tem que lhe dar "por questões de segurança" como afirma o procurador-geral este benefício. 

Como dizem os baianos, "Bata-me um abacate!" 

Penduricalhos como carro com motorista, auxílio moradia (mesmo morando na cidade em que trabalha), auxílio "vestimenta", auxilio para filhos em escola, foro especial (o Brasil tem mais de 50.000 funcionários com foro privilegiado), etc, etc....,enfim, o estado com seu tamanho mastodôntico a suprir necessidades que qualquer trabalhador banca com seu salário para executar suas tarefas, onerando a carga tributária porque alguém tem que pagar por todas estas mordomias. 

Todos os dois candidatos à presidência prometeram rever o teto para isenção do imposto de renda para quem ganha abaixo de R$ 5.000,00, ou seja, o estado iria dar isenção para quem ganhasse até este limite, mas bastou assumir o novo presidente para dizer que não tem condições de cumprir com aquela promessa porque o estado está quebrado. Este presidente que assumiu está falando o mesmo que o outro que perdeu falaria também, caso tivesse ganho. Não sabiam estes senhores que não tinham como cumprir estas promessas? Claro que sabiam, mas para o povo que quer ouvir o "canto da sereia" podem prometer o que quiserem porque ninguém pode cobrá-los. 

Quanta sem-vergonhice! 

Basta de termos um estado provedor e protetor! 

A remuneração média dos funcionários públicos brasileiros está muito acima da média do mercado de trabalho na iniciativa privada. Os benefícios recebidos são muito maiores do que os valores pagos por empresas muito ou pouco lucrativas: deu resultado melhora sua remuneração, deu pouco resultado entra na lista de "não necessários", "de descartáveis"; simples assim! 

É preciso criar a consciência de que funcionário público está para servir e não para ser servido pelo estado, na verdade pelo contribuinte, aquele mesmo contribuinte que paga uma carga imensa de impostos porque o estado em sua voracidade de gastar, seja com salários, benefício, mordomias ou simplesmente por má gestão, não consegue ser enxuto. 

Até quando teremos governantes que só se preocupam com inchar a máquina pública sem se preocuparem com o retorno que deve ser dado para o contribuinte com boas escolas, saúde de qualidade e infraestrutura que atenda o dia a dia do seu provedor maior o contribuinte, aquele para o qual deveriam ser estendidos todos os tapetes vermelhos. 

Como isto me aborrece! 

 

Pobre Brasil! 

Pobres brasileiros! 

 

@Borba1948 

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Familia Borba, a Pepsi e Brian Swette

Esta semana, vendo um documentário na Netflix, “Pepsi, cadê meu avião?” vi dando depoimento um executivo, Brian Swette, o que me levou a recordar um período no qual trabalhei na PepsiCo, divisão refrigerantes, aqui no Brasil.

Era o ano de 1981, eu recém transferido para a BA, vindo de MG, Uberlândia, curtindo a paz de estar em Salvador, cidade tranquila, na qual logo de cara fiz uma amizade incrível, que levaria para toda a vida, e que inclusive veio a se tornar nosso compadre após batizar a mais nova filha nossa, Jesus Villanova Martinez.

Susso, como o chamávamos, era o responsável químico da engarrafadora Pepsi na BA, e seria a mais improvável amizade nossa porque, devido ao nosso trabalho de representante da multinacional junto ao fabricante, poderia nos levar a ter, invariavelmente, atritos para manter a qualidade do produto final, que era um dos pilares de preocupação da nossa empresa, visto que nosso concorrente, a Coca Cola, tinha um sabor bem mais acentuado e nosso produto, Pepsi Cola, precisava manter sua principal característica de ser menos “agressivo” na boca do consumidor. Grandes batalhas mercadológicas e de mídia foram travadas não só aqui no Brasil mas em todo o mundo; boas lembranças.

Em 1980, aqui a memória falha um pouco, se não me engano durante o mês de junho, viemos transferidos e logo de cara passamos por um sufoco imenso. Nosso voo iria de Uberlândia para Salvador conexão em Brasília, troca de avião e de voo, mas como o voo vindo de São Paulo atrasou, chegamos em BSB também com atraso o que nos levou a perder a conexão para SSA, obrigando a nossa família a pernoitar na capital federal. Aí ocorreu um fato inusitado: a VARIG, sim ainda existia aquela empresa excelente que tratava o passageiro com um serviço de bordo maravilhoso, nos levou para um hotel, Torre Palace na esplanada dos hotéis em BSB, para que pudéssemos pernoitar e aguardar o voo no dia seguinte. Ao chegarmos nos deram um apartamento simples, para nos abrigar: dois adultos e duas crianças, uma com oito e outra com quase dois anos, além é claro de toda a bagagem – imensas malas levando grande parte das nossas roupas visto que iríamos aguardar ainda um tempo para acomodação em Salvador e transferência definitiva. Logo ao chegarmos na recepção mostrei que por conhecer demais o hotel, nos hospedávamos sempre que íamos a serviço em BSB neste hotel, que a acomodação era pequena portanto precisávamos de algo maior, e como já éramos clientes nos disponibilizaram uma suíte, não sem antes termos um desentendimento com o preposto da VARIG que nos acompanhava. Diversão total para as meninas com espaço mais que suficiente para correr e brincar e com dois dormitórios.

Chegando em SSA, no dia seguinte, já à noite – naquela época não havia tantas opções de voos, e como o voo também atrasou e a companhia aérea só tinha um horário para Salvador chegando por volta, acredito, das 18:00/19:00, ao chegarmos ao Hotel em SSA, Othon Palace, nossa reserva já havia sido cancelada e tivemos que procurar outro hotel. Aí a memória já falha um pouco; acho que Susso nos levou para um hotel de propriedade de alguém da colônia espanhola no Porto da Barra, excelente localização, no qual alugamos uma suíte que ficava ao lado da suíte ocupada por um casal, ninguém menos que o maior supermercadista do nordeste, e um dos maiores do Brasil, “Seo” Mamede Paes Mendonça e sua esposa Dna. Lindaura; Lourdes com sua enorme facilidade de fazer amizades logo já estava interagindo com Dna. Lindaura, que era uma pessoa bem reservada.

Mas voltando ao caso da série da Netflix - Pepsi, cadê meu avião? - neste período 80/81 assume a presidência da PepsiCo Brasil, um jovem executivo, Brian Swette, um rapaz bem descolado, com perfil bem diferente dos outros presidentes que por aqui passaram, vestia jeans e tênis, vestimenta pouco usual para os que presidiam, e já haviam passado pela empresa no Brasil, presidente nada sisudo, brincalhão, jovem mesmo de idade, espírito e comunicação.

Em 1981, em tour de visita aos fabricantes eis que aporta na Bahia, para conhecer melhor o mercado e o fabricante o nosso presidente Brian Sweet. Preparamos tudo o que fosse necessário junto com o fabricante, na época quem comandava a fábrica era o Sr. Evandro, um típico cidadão baiano, criado na Cidade Baixa, com residência, se não me falha a memória na Av. Dendezeiros, não tão distante da fábrica que ficava também na cidade baixa, no bairro do Uruguai, que junto com o nosso Susso prepararam tudo na fábrica para a visita.

Uma das premissas da visita, além é claro de “abraçar” o fabricante, era conhecer o mercado e suas particularidades. Quando saímos após visita e reuniões na fábrica, o presidente Brian, fez questão de conhecer o jeito baiano de ser, interagir e comer comida típica; o levamos ao Pelourinho para almoçar no restaurante do SESI. Logo depois do almoço fizemos uma caminhada pelo Pelô quando demos de cara com uma baiana de acarajé. Brian, comilão, quis logo provar um quitute do tabuleiro e foi apresentado ao acarajé; a baiana, com todo o seu jeito para agradar logo perguntou se queria “quente”. Nosso convidado imediatamente aceitou a oferta, mesmo tendo sido avisado que “quente” era com bastante pimenta. Deu a primeira mordida e começou a esbravejar “fógo”, "fógo" abanando a boca aberta, ficando vermelho, pedindo água, gelo, o que quer que pudesse amainar o ardor da pimenta, e nós, sem podermos rir da cena, dizíamos a ele que nada mudaria o que ele estava sentindo e só com mais alguns minutos, e salivação, ele poderia não mais sentir aquele ardor.

Esta passagem ficou marcada em nossa memória mesmo porque, no outro dia, em andança nas ruas de Salvador, ao passarmos pelo bairro de Amaralina, no local que é denominado de Chapéu das Baianas, mais uma vez ele fez questão de comer acarajé, e não fez por menos, pediu quente, mesmo sofrendo com o ardor da pimenta.

Bons causos para nos recordar de momentos alegres e descolados da nossa vida e profissional.

Não sei por onde anda o Brian hoje, só pelo que vi no filme, também não sei se ele lembraria deste episódio que para nós foi marcante, não só pelo que ele representava como principal executivo na empresa mas por marcar um momento de descontração importante para todos nós.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Existe diferenca no pensar?

Eu vejo muitas postagens do pessoal da esquerda acusando o pessoal da direita de tratamentos abusivos, constrangedores e até agressivos mas gostaria que eles também falassem da forma como tratam os que não pensam igual.

É muito difícil ser, ou pensar, que é democrata,  aceitar as diferenças sejam elas de pensamento ou de atitudes, e isto que ocorre hoje com a Cássia Kis deixa bem claro a forma ditatorial como eles pensam, mesmo se arvorando em democratas.

Porque temos que excluir do nosso contato quem pensa diferente?

Porque só aceitar aqueles que são, ou querem ser, iguais em pensamento e atitudes?

Que discriminação é essa?

Não penso em quase nada igual a Cássia Kis, muito menos em quase nada que a esquerda brasileira tenta realizar, mas aceito todos os pensamentos e, sempre que possível, abro discussões com quem tem a mente aberta para discutir em alto nível, mesmo discordando em quase tudo.

Não aceito estas regras idiotas da direita de que precisamos das forças armadas para nos guiar, como também não aceito as ideologias plantadas pela esquerda de que só quem sabe da verdade é o estado (melhor, aqueles que estão no comando) transformando nossas vidas em simples executores do que alguém acha que é o melhor.

Quero ter liberdade de pensar, de agir, de expor minhas ideias, e ideais, sem qualquer pessoa, ou o próprio estado, me tutelando dizendo o que devo fazer e pensar. 

Na verdade as duas formas de pensar, e regimes, são tão iguais que mais parecem siameses em sua vontade de querer que todos pensem como a cartilha por eles implantadas.

O mais engraçado de tudo isso, se é que podemos achar engraçado, é que no fundo são regimes totalitários, com poucos e só um determinando suas regras e costumes; como se parece isso?

Se você pensa em ditadura está totalmente certo: regimes ditatoriais de esquerda e direita, como já disse, são siameses na sua forma de agir.

Portanto, voltando ao caso da atriz Cássia Kis, vejo que os seus pares na Globo pensam de forma tão errada quanto eles acham que ela pensa; querem impor seu pensamento e quem não pensa igual vira pária e precisa ser destruido.

Triste forma de pensar!

Hoje os da direita estão errados em dividir o país mas precisamos lembrar aonde isto começou e, olhando pelo retrovisor vamos perceber que os da esquerda começaram com o divisionismo quando tentaram, e conseguiram, impor o pensamento do "nós contra eles" para diferenciar quem não pensava e agia igual a eles.

Cássia Kis erra quando se mostra homofóbica?

Sim.

Os da esquerda erram quando acham que temos obrigatoriamente a necessidade de aceitar formas diferentes de viver e de agir?

Sim.

Uma pergunta que fica é porque ambos os lados apoiam que o estado tutele nosso pensar?

Para reflexão.

@ Borba1948

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terça-feira, 29 de novembro de 2022

A Bahia do PT

Bahia, o estado com maior índice de analfabetos e analfabetos funcionais do país. 

E isso após 16 anos de governos do PT aqui na Bahia; o segundo pior desempenho na educação - na avaliação do Idep.

A BA preferiu apostar no mesmo projeto, que vem arrasando a educação, a saúde e a segurança (hoje a BA é o pior estado do pais em mortes brutas/100.000 habitantes que é o índice oficial de avaliação).

Fica difícil acreditar que os baianos, mais uma vez, elegeram o mesmo projeto que só fez levar a BA para alcançar os piores índices em tudo o que se avalia.

Eu até entenderia o voto para presidente no Réu Luis Inácio visto as barbaridades produzidas pelo PR Bolsonaro, mas sinceramente não consigo entender reeleger um projeto falido e sem futuro.

Igualzinho aos cariocas que só elegem quem não tem competencia para governar o estado.

Este é o retrato do nosso país!

Aqui na BA temos um projeto, já há 16 anos, de transformar a miséria em reduto eleitoral pois só assim para se manterem no poder.

Só para contextualizar melhor, a miséria transformou a BA no estado com maior número, proporcionalmente em relação a população e em numeris absolutos, de pessoas assistidas por programas de complementação de renda, o Bolsa Familia.

Mais um detalhe importante: segundo o DIEESE, 60% da população de SSA e Gde SSA ganham até,  isto mesmo, ATÉ, um salário mínimo e 80% da população baiana ganha até um salário mínimo.

Isto faz da BA um estado de miseráveis.

Muito triste.


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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Dna Janja e sua entrevista

Ontem, 13/11/22, vendo a entrevista da Sra. Rosangela da Silva, Janja, esposa do presidente eleito, quando perguntada sobre inspiração para a função de "primeira dama" mostrou claramente nosso complexo de "vira latas", conforme bem descreveu nosso dramaturgo Nelson Rodrigues, ao classificar como exemplo Evita Peron e Michelle Obama.

Porque não lembrar de mulheres brasileiras que tanto fizeram e lutaram, que tanto realizaram, como Dna. Darcy Vargas, Dna. Sarah Kubtschek ou mesmo, em tempos mais próximos Dna. Ruth Cardoso. Vergonha de citar mulheres brasileiras que se destacaram ou tentativa de se mostrar aos menos afortunados de cultura?

Porque esta ideia de que lá fora existem exemplos bem melhores?

Citou Michelle Obama pela sua luta em prol das mulheres, mas esqueceu que tanto Dna. Darcy quanto Dna. Ruth Cardoso fizeram isso de forma bem mais direta aqui em nosso país; poderia bem ter lembrado todo o trabalho social e de inclusão promovido pela nossa Darcy Vargas, com a Casa do Pequeno Jornaleiro tanto quanto com a LBA que promoveu, lá atrás, quando ainda não se falava de forma tão intensa na inclusão das mulheres principalmente no mercado de trabalho. Esqueceu do trabalho maravilhoso implementado pela Sra. Sarah Kubtscheck ao criar as Pioneiras Socias, exemplo de inclusão e de atendimento a quem mais precisava culminando com a rede Sarah de hospitais para atendimento de politraumatizados.

Para falar de Dna. Ruth Cardoso temos que lembrar dos vários programas por ela implementados visando não só a inclusão social, de necessitados e mulheres, como o embrião do mais importante programa social já feito para atender pessoas carentes – Programa Comunidade Solidária para em seguida implantar Bolsa Família que deu início ao trabalho de redução da fome em nosso país.

É triste ver que não conseguimos olhar para trás de forma a construir o futuro.

Nada contra o que realizaram estas duas mulheres citadas pela Sra. Janja, mas nada representam para nós brasileiros e brasileiras que temos aqui nossos problemas e necessidades, bem diferentes do mundo em que elas viveram e vivem.

Ao citar estas senhoras será que ele estava querendo se espelhar em quem lutou conseguiu ser tão grande quanto os seus maridos? Será esta a ambição dela?

Ao falar em querer ressignificar a figura da “primeira dama” será que ela estava a querer fazer comparação com a atuação, ou melhor, a não atuação da segunda esposa do presidente eleito, o Réu Luis Inácio, Sra. Maria Letícia? Ou será que ela tem a vontade, tal qual Evita Peron, de querer transformar seu marido em “Deus” aqui na terra?

Esta sim, Dna. Maria Letícia, nada acrescentou mas era de se esperar primeiro pelo nível de educação e cultura, infelizmente pelas suas origens, talvez mais pelo seu jeito de ser, posto não querer e nem ter preparo para exercer qualquer atividade mais elaborada; era simples demais.

Viveu sempre à sombra do marido e, de certa forma, escondida para não causar estragos tanto à imagem quanto ao governo do Sr. Luis Inácio.

Não precisava ela, a Sra. Janja, pessoa com formação, disposta a ser protagonista – no que faz todo sentido, explicitar as mazelas anteriores de quem não pode realizar devido mais à sua não formação educacional e acadêmica, para querer mostrar suas competências.

Tanto que já sentiu na pele que o partido, de certa forma, não aprova seu protagonismo porque o partido só consegue ver a figura do seu maior elemento, o presidente eleito.

Ela terá muitas dificuldades para se impor, mas deve sim, fazer valer sua capacidade de envolver seu marido, de mostrar que pode e deve ser figura não decorativa mas de proposituras e de influenciar nas decisões que lhe dizem respeito.

Teria ela pensamento de tentar transformar seu marido, o presidente eleito, em um marco de deísmo e adoração pela figura dele?

Tomara que não, mas tudo leva a crer ser sim este o interesse maior visto o nível de idolatria demonstrado ao se referir ao Sr. Luis Inácio.

Tomara ela consiga ser protagonista e ressignifique, realmente, a posição de “primeira dama” devido ao desempenho das últimas que tivemos, as Sras. Maria Letícia, Marcela Temer e por último Michelle Bolsonaro, não brilharam, foram totalmente apagadas, mas tome como exemplo aquelas citadas como grandes “primeiras damas” que nosso país já teve, e não em exemplos que nada têm a ver com a nossa realidade.

@Borba1948

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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

A prescrição nos casos do Diretor da PRF e do Réu Luis Inácio

Vejam só:

Não sou, e nunca seria, apologista do que acontece em nossa justiça, principalmente no tocante a prazos prescricionais, e tal como sempre falei do Réu Luis Inácio tendo ele se beneficiado disto e que, por causa destas aberrações, todos os petistas clamam pela sua duvidosa inocência. 

Qual não foi a minha surpresa ao ver post's destes mesmos "lulistas" a proclamar que este senhor, o atual chefe da PRF, já teria sido denunciado por falcatruas cometidas enquanto superintendente da mesma PRF em SC.

Ora, se o ainda Réu Luis Inácio foi beneficiado por ter vários de seus processos não julgados novamente, após ter sido descondenado pelo STF, por terem vencidos prazos prescricionais, porque neste caso acusam o atual Diretor Geral da PRF de prevaricação?

Porque dois pesos e duas medidas?

Só porque a eles interessa passar a pecha de "inocente" quando quem está a berlinda é o ainda Réu Luis Inácio?

Ora, como se diz na Bahia, "me batam um abacate"!

Não concordo com nada disto, porque simplesmente nossa justiça só beneficia aqueles que têm recursos, tanto no caso do Réu Luis Inácio quanto no deste senhor, Diretor Geral da PRF, Silvinei Vasques; portanto senhores apologistas da esquerda festiva, e caviar (adoro esta adjetivação), do nosso Brasil varonil, tenham pelo menos bom senso e não culpem quem, na sua medição de régua, tem a mesma vantagem recebida pelo seu querido Réu Luis Inácio.

A minha régua tem medição bem diferente!

@Borba1948 

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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

2023 - Um novo governo

Lula ganhou, o que não se discute, foi a vontade da maioria do povo brasileiro; podemos não gostar mas temos que aceitar o que foi decidido.

Infelizmente o presidente em exercício, o PR Bolsonaro, faz, mais uma vez, demonstração de sua total falta de cortesia e educação ao não se pronunciar acerca do resultado das urnas.

Isto não ajuda em nada ao país e ao novo governante, pelo contrário, acirra mais ânimos que deveriam ser apaziguados, no minimo por deferência à nossa democracia. 

Podemos entender a frustração advinda da perda da eleição por quem achava, e os números finais quase concordaram, que estaria certa a reeleição, mas não foi o ocorrido.

O PR Bolsonaro, no minimo por educação, e gentileza, deveria ter feito um contato com quem ganhou o pleito eleitoral para cortesmente parabenizá-lo; isto é o mínimo que se espera de quem exerce tão grande cargo em nosso país.

Mas infelizmente não parece ser o entendimento deste belicoso ser que recebeu, lá em 2018, das mãos do povo brasileiro, a honraria de ser o comandante em chefe dos destinos da nação brasileira.

Triste ver esta atitude de quem não conseguiu demonstrar ao povo que deveria lhe dar mais um mandato embora, por vias outras na eleição de alguns governadores e congressistas, tenha mostrado força e musculatura suficientes para ser opositor a este novo governo.

Como ele, o PR Bolsonaro, se afirma cristão esperamos que sua consciência seja ativada no modo cristianismo, e de educação, para reconhecer ter sido batido, de forma limpa, na eleição e desejar ao eleito um bom governo mesmo demostrando que será um duro opositor.

Desta forma continuaremos a consolidar nossa democracia, com gestos e atitudes democráticas.

A partir de agora aqueles não eleitores do Sr. Luis Inácio podem, e devem, exercer sua oposição a futuras atitudes e medidas não condizentes com seus pensamentos, mas lembrando que democracia é a arte de discutir e conversar para o bem maior do povo que está sendo governado.

Vamos fiscalizar, vamos nos opor ao que não concordamos mas não podemos, jamais ser oposição por oposição, como já fizeram estes que agora vão governar, mas não devemos fazê-los provar do próprio veneno, temos que ser altruistas, talvez pouco são franciscanos, dar sem esperar receber, pois nosso povo precisa de democracia e tranquilidade para reconstruir este país.

Que sejamos todos iluminados para nossa luz mostrar termos um bom caminho a caminhar.

Meu pensar.

@Borba1948 

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

O Réu Luis Inacio e sua situação

Triste ver o que está ocorrendo na política brasileira com a posição adotada pelo TSE de censurar falas e entrevistas, não só nos programas eleitorais como também na mídia. Falar a verdade agora é crime!
O ex-ministro Marco Aurélio Melo, que teve atuação bem contestada por algumas posições tomadas em julgamentos na corte maior, STF, declara com todas as letras, e palavras, que o Sr. Luis Inácio foi condenado em todas as instâncias possíveis mas que teve seus julgamentos revistos (e ele afirma que não sabe o porque) e que o Sr Luis Inácio não foi absolvido pelo STF; teve suas penas revistas e retornando o julgamento para 1a instância, ou seja, ele ainda é RÉU!
Mas porquê então, o TSE proíbe que isto seja dito em campanha?
Por que não podemos chamá-lo de descondenado?
Voltamos aos tempos nefastos da censura  do regime militar?
Por que?
Por qual motivo a ministra Carmem Lúcia disse que era contra a censura, que a censura foi abolida pela nossa constituição mas mesmo assim votou a favor da censura do TSE?
Triste este nosso Brasil por ter um judiciário rendido a interesses políticos e partidários, corte suprema que se rendeu a ativismo para um candidato.
Triste ver que a balança pendeu para um lado quando deveria estar centrada em propor simplesmente a verdade e não interesses ocultos.
É bem verdade que o PR Bolsonaro extrapolou com sua falas medíocres e insensatas, mas que isto levasse a corte a interpela-lo nas regras e nas leis mas não para a ter ativismo.
Isto me leva a não querer ver eleito alguém que possa usar esta corte só em seu benefício.
Meu pensar. 

@Borba1948 
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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Brasil, país estranho

 

Estamos, na verdade, cansados desta queda de braço entre a esquerda e a direita que vemos neste momento político do nosso país.

Observamos nossas cortes maiores – TSE, STJ e STF tomarem partido esquecendo que democracia é corda e caçamba, aonde liberdade e responsabilidade são indissociáveis não suportando divisões tão duras como as que estamos vendo hoje, divisões estas, em quase sua maioria, proporcionada por decisões, na maioria das vezes, monocráticas dos nossos juízes.

Qual o interesse por trás desta necessidade que nossas cortes têm de tutelar o nosso direito de separar o que nos interessa e o que não nos interessa? Aonde está escrito que nossos conceitos, e poder de análise, precisam de alguém a nos indicar que caminho tomar?

Paralelo a isso vemos nosso congresso, principalmente a Câmara do Deputados, a querer tutelar e criminalizar os institutos de pesquisa que porventura, talvez até por erro mesmo de análise ou de incompetência, deem resultados diferentes desinformando as pessoas que analisam os resultados.

Isto já não acontece de hoje e, com certeza, vamos ver em outros momentos, no futuro, resultados não condizentes com as projeções feitas quando das pesquisas realizadas; temos vários exemplos de aferições erradas, e até erráticas, porque analisaram erradamente as informações recebidas. Podem estes erros terem sido cometidos de forma intencional? Sim, até podem, mas não é a regra geral; soa mais a incompetência do que a qualquer outro motivo!

Mas uma certeza temos, qual seja, estes institutos serão levados ao descrédito e irão perder como cliente quem deseja fazer avaliações sérias pois de tanto dar resultados errados perde sua credibilidade. Querer dar esta importância que alguns querem dar a esses institutos de pesquisa é querer acreditar que realmente somos burros e incompetentes para fazer análises.

Vejo, a cada dia que passa, um horizonte mais nublado, mais turvo, principalmente no tocante a política nacional visto termos tanta discórdia entre o que achamos ser o certo e o errado; se não concordamos somos excluídos, somos taxados pejorativamente de isentões (palavra que hoje tem um enorme peso para ser usada como rotulagem), quiçá até de covarde; ou seja, uma grande parte dos “engajados” querem lhe obrigar a ter uma posição. As pessoas já não podem analisar, com isenção qualquer posicionamento político sem ser necessariamente rotuladas.

Isto tudo se deve à forma com que nossa democracia vem sendo achincalhada por aqueles senhores, em tese, guardiões da mesma democracia; estes senhores passaram a tratar de forma pessoal o que deveria ser tratado com isenção. É difícil ter perfeito entendimento do que realmente nossos políticos e nossos juízes querem neste momento; juiz se expressa nos autos e não sob holofotes.

Temos um arcabouço jurídico amplo que nos permite avaliar quase tudo de forma perfeita com necessidade, é claro, de atualizações principalmente nas áreas de inteligência artificial e internet, por serem ramos novos do direito, tanto quanto no comportamental visto estarmos passando por mudanças sérias de entendimento do comportamento/relacionamento humano, mas estas mudanças não invalidam tudo já escrito em nosso código civil e penal; porquê essa necessidade de querer mudar tudo com decisões únicas e monocráticas, por parte do judiciário, e com novas leis específicas por parte do congresso? Quem souber nos explique, por favor.

Isto posto, vemos um mundo diferente surgir, mundo esse não diferente no tocante à necessidade de alguns políticos, por se acharem acima da lei e terem tendências a governar com suas próprias regras, mas diferente porque podemos de forma livre expor nossos sentimentos, e liberdades, e para tanto só precisamos que as leis já existentes sejam cumpridas e não de novas leis específicas para determinados ações.

A todo momento lemos e ouvimos, de parte importante da sociedade, não só no Brasil como no mundo, da necessidade de mudanças comportamentais, da necessidade de novos rumos mas também vemos uma outra parte se afundando, chafurdando mesmo, em ideias e ideais, talvez nocivos, tentando fragmentar a sociedade para conceitos e interesses minoritários, sejam eles políticos ou mesmo de comportamento.

Basta vermos, aqui em nosso país, nas últimas eleições – falo de três décadas, esta insana ideia divisional entre um possível lado do bem e um possível ramo do mal.

Olhando um pouco mais atrás, quando saímos do período de governos militares, foi eleito de forma indireta pelo congresso quem poderia nos levar a um mar de democracia e infelizmente tivemos o falecimento do Tancredo Neves acabando por nos deixar nas mãos despreparadas de um político de ideias rasas e corruptas para governar, José Sarney. Vimos infelizmente o resultado daquele desgoverno na queda abissal da nossa economia, no aumento incessante da inflação, enfim, um país em que nada dava certo porque não tínhamos nos preparados, política e economicamente, para uma nova era democrática a ser vivida.

Logo em seguida elegemos, pala via do voto direto, quem prometia ser o guardião do bem, “caçador de marajás” do serviço público, e deu no que deu, um arremedo de corrupção se instalou com raízes em nosso país, e por uma ação do povo – lembram dos famosos “caras pintadas”, formando barricadas para ter o impedimento daquele senhor, Collor de Melo; acabaram por influenciar nosso congresso, com todas as bancadas apoiando a destituição daquele governante e entregando nas mãos de um improvável vice os destinos do povo brasileiro.

Que coincidência!

Dois novos presidentes começando um período de democracia que não conseguiram terminar seus mandatos, por vias diferentes, acabando por deixar com seus vices presidentes os destinos da política.

Felizmente para nós brasileiros foi a melhor solução pois aquele senhor que assumiu o governo, Itamar Franco, não tinha pretensões, aparentemente, de se perpetuar e administrou de forma brilhante os rumos políticos e econômicos, e entregou em boas mãos os destinos econômicos acabando por fazer o seu sucessor, FHC, um estadista como há muito não víamos em nossa história. Mas ao mesmo tempo em que passamos por um período de crescimento, e melhoria na renda dos brasileiros, vimos nascer um projeto político com tendências de esquerda, o que seria bem lógico pois vínhamos de governos militares de direita. Ocorre que estas raízes fincadas pelo governo FHC, eleito e reeleito com apoio dos ramos mais radicais da esquerda brasileira, a mesma esquerda produtora dos radicais políticos, acabou por eleger um governante com ideias próprias, até certo momento palatáveis, mas acabou por se aventurar em caminhos pouco ortodoxos se entregando a corrupção e ao divisionismo. Dizer que não houve um marco nos governos do Sr. Luis Inácio seria como negar a realidade vivida nos quatro primeiros anos de governo por ele cumprido a promessa feita aos brasileiros de não mudar radicalmente os rumos econômicos, e nos levou a bons momentos, mesmo porque o mundo navegava em mares “de almirante” com crescimento econômico sustentável, nossa economia usufruindo do boom das commodities, o mundo, principalmente a Ásia, necessitando de matérias primas como ferro e alimentos em abundância, tudo o que tínhamos a oferecer. Mas infelizmente aquele projeto de governo acabou por ser deturpado, se transformou em projeto político pessoal, e de uns poucos, como acontecia no mundo dos ditadores de esquerda, acabando por transformar nosso país em uma cleptocracia, no qual o resultado todos já conhecemos.

Aí retorno ao início do que eu queria escrever, o divisionismo inicialmente do “nós contra eles” e agora dos “evangélicos contra os pecadores”, lembrando que não são todos os ramos evangélicos que apoiam este posicionamento mas acentua de forma incisiva o divisionismo.

Torço para acabar logo isto, na verdade no fundo não acredito, mas precisamos de uma reforma radical no pensar dos políticos acreditando que o novo congresso eleito possa servir de marco para acabar, de vez, com radicalismos nas duas pontas desta corda chamada democracia.

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terça-feira, 4 de outubro de 2022

Vídeo "Retrospectiva 2008" e o candidato Réu Luis Inácio

Ainda bem que existe a internet para não nos deixar esquecer de tudo o que já se passou.
Rede Globo 2008, retrospectiva de um ano de escândalos e roubalheira tendo o então presidente, e hoje réu, Luis Inácio como protagonista; vejam a pequena amostra abaixo.
Se tivéssemos um judiciário sério, que não prevaricasse, que ao invés de fazer política fizesse apenas justiça este senhor, o ainda Réu Luis Inácio, não estaria apto a ser candidato ao maior cargo do país, simplesmente a Presidência da República do Brasil.
Triste ver que este senhor, "capo di tutti capi" da ORCRIM PT, candidato a presidência do nosso país, continua sendo ovacionado e ainda tendo poder político.
Muito triste ver alguns candidatos que o classificavam como predador, ladrão e chefe de quadrilha - palavras ditas em todos os debates da TV, agora o apoiam em segundo turno.
Triste ver os mais necessitados que sofrem com falta de educação, de saúde, de saneamento ainda o querer governando; o nordeste, principal reduto de seus votos, e infelizmente a área mais pobre do nosso país, se rende a este biltre invocando-o como salvador das suas misérias esperando migalhas em troca dos votos.
Como me entristece ver que estados como a BA, que tem 16 anos de desgovernos petistas, só tem como retorno o pior desempenho no Ideb - 26° colocado perdendo apenas para o Maranhão- outro reduto de miséria; se até hoje, mesmo após estes 16 anos de governo, nada fizeram como podem prometer aos quase 15.0 milhões de baianos ter agora a solução?
E o pior de tudo é que este salafrário ainda tem, em nosso estado, a BA, sua melhor performance com 70% dos votos válidos a seu favor.
Muito triste.
Triste de ver que o povo ainda continua a se iludir com falsas promessas; existe uma máxima de que políticos corruptos precisam de povo analfabeto e sem educação formal para continuarem a manter seus enclaves e currais eleitorais porque o povo assim não saberia distinguir o que é melhor, se contentando com as migalhas oferecidas mas sem chance de poder melhorar.
Muito triste.
Sinceramente eu já não sei mais o que pensar acerca do nosso futuro como nação, esta mesma nação que estes corruptos sempre dizem da forma mais deslavada possível, ser uma nação de futuro.
Que futuro pode ter uma nação que tem seu povo sem escolaridade além de ter os piores índices de IDH dentre as nações em desenvolvimento, porque dentre as desenvolvidas nem pensar?
Pobre Brasil!
Pobres brasileiros!

sábado, 24 de setembro de 2022

Nossas "primeiras damas"

Um governante não só se mede pelo que ele representa, e realiza, mas por tudo o que ele nos traz junto com o seu governo.

Nos últimos governos brasileiros, desde a época de Getúlio passando pelo período da governança militar, podemos analisar cada presidente pelo nível das suas esposas, as denominadas primeiras damas.

Desde o governo de Vargas, no qual tivemos uma primeira dama ativa, a Sra. Darcy Vargas, líder e trabalhadora incansável, para logo depois termos recebido a sra. Sarah Kubistchek, outra trabalhadora incansável que deixou sua marca na presidência das Pioneiras Sociais, duas mulheres intelectualmente privilegiadas. Durante os governos do período militar não tivemos nenhuma esposa de presidente a deixar marcas fortes da sua presença.

Veio a distensão, elegemos presidente, e só tivemos quem marcasse seu território na pessoa da Sra. Ruth Cardoso, mulher de pensamento e presença forte, intelectual de primeira linha, que marcou sua passagem de forma brilhante para em seguida deixar uma grande lacuna.

Vejam que essas mulheres nunca viveram sob a sombra dos maridos presidentes, souberam marcar de forma indelével sua presença tanto na vida política como a vida dos cidadãos brasileiros que aprenderam com elas como deviam se comportar.

Depois destas grandes, porque não dizer imensas, mulheres o que os restou?

Três presidentes que tiveram suas mulheres que fatalmente serão apagadas da história porque nada fizeram ou não souberam como desempenhar papel histórico junto com seus maridos presidentes.

Na verdade, olhando caso a caso, podemos saber os motivos:
1) Governo Luis Inácio - Dna Mariza, mulher apagada, totalmente na sombra do marido, sem nenhuma pretensão de brilho, marcada única e exclusivamente pela luta em conseguir cidadania italiana para, com suas próprias palavras, ter aonde viver com mais segurança;
2) Governo Temer - Dna Marcela Temer, que marcou única e exclusivamente sua passagem pelo Planalto por sua juventude e beleza sem desempenhar qualquer papel relevante tanto para o governo de seu esposo como para a posteridade; totalmente apagada embora tivesse capacidade intelectual para aparecer mais.
3) Governo Bolsonaro - Dna Michelle Bolsonaro, que tenta marcar sua presença não só pela beleza, o que é muito pouco, mas por dar apoio à pessoas com deficiência auditiva, porém a marca que fica é a de estar sempre a pregar exclusivamente sua religiosidade, junto a "pastores" e líderes evangélicos nem tão sérios, o que convenhamos é nada para quem tem a oportunidade de realizar algo bem maior. Em uma fala recente se declarou como "ajudadora do esposo".

Empobrecemos não só no nível dos nossos últimos governantes como também, e de forma muito marcante, no nível intelectual e de trabalho das suas esposas.

Pelo visto nada deve mudar porque ou vamos manter a que aí está ou teremos, a não ser que nos surpreenda, uma militante doutrinadora e fiel seguidora, e cordeira, do Réu Luis Inácio.

Vamos aguardar para ver o que nos espera.

A única certeza que temos é que nenhuma delas chega sequer a fazer sombra daquelas verdadeiras "primeiras damas" de governos anteriores.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

O Brasil da ilusão dos políticos

Infelizmente revendo um vídeo no qual o sr. Réu Luis Inácio, novamente candidato a presidente da República em nosso país, faz afirmações de que "a polícia não deveria prender jovens que roubam celulares", fico a perguntar o porque desta afirmação que pretende transformar nossa realidade, e ainda compactuar essa leniência política se abraçando a um judiciário fraco e permissivo.

Não compactuo com as sandices do PR Bolsonaro, tampouco faço-lhe homenagens, mas querer ter um presidente que faz apologia a criminosos é demais!

Outro dia, vendo na Band Salvador uma entrevista com um candidato a governador de um partido nanico, PcO, na qual ele, sem a menor cerimônia, disse com todas as letras que o projeto de governo do partido era a eliminação da PM para evitar, desta forma, que os negros - repare bem, não disse que era para os pobres, disse que a população negra não pode mais suportar o tipo de abordagem que lhes é feita pela PM; palavras dele, não minhas.

Ao final, lógico, sabendo que sua candidatura é meramente histriônica, fez apologia à candidatura do Réu Luis Inácio como o salvador da pátria brasileira, logo ele que em seus 8 anos de governo, com tudo a seu favor para realizar um dos melhores períodos de governança do país nada fez para minorar as necessidades do povo.

A educação só andou para trás, a infraestrutura não se desenvolveu, pelo contrario, tomou como prática de governo a corrupção sistemática e com seu partido o PT, fez da cleptocracia a marca do seu governo.

Mas voltando ao hilário candidato ao governo da Bahia, do PcO, ele afirmava que o Sr. Réu Luis Inácio, o iria ajudar a transformar o estado com educação de alto nível.

Vamos por parte:

1) O estado da Bahia está com governos petistas há 16 anos e simplesmente nunca trabalhou para melhorar o que já não era bom, e hoje amarga o penúltimo lugar dos estados brasileiros na avaliação do IDEP - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica com média de 3,2.

É importante lembrar que o Ceará tem o segundo melhor desempenho no país perdendo somente para São Paulo.

2) O candidato do PT, logicamente apoiado pelo candidato Réu Luis Inácio, e por vias transversas pelo próprio PcO, simplesmente foi secretário de educação no governo petista do sr. Rui Costa (ou seria Ruim Costa?).

3) A proposta de eliminar a PM mostra o real desprezo pela vida que os governos do PT realizaram aqui em seus 16 anos de hegemonia política no estado. A Bahia amarga um dos piores índices de segurança do país com cidades no topo da estatística de inseguranca e de crimes em nosso país. 

Para exemplificar digo sempre que, apesar de morar em um bairro que deveria ser de boa segurança, não nos arriscamos a caminhar para sequer usufruir, a duas quadras da minha residência, de restaurantes ou lanchonetes porque estaremos a arriscar nossa integridade visto que o nível de crimes de assalto é simplesmente insuportável em nosso bairro.

E vejam que temos uma Companhia Independente da PM e a corregedoria da mesma PM no bairro, distante não mais do que uns 2,5 km uma da outra.

Não é a eliminação da PM que solucionaria o problema da insegurança e da mortalidade, tanto de policiais como de bandidos, ou de contribuintes, mas um trabalho sério de treinamento e aparelhamento com equipamentos de primeira linha e de assistência aos policiais militares que se sentem totalmente abandonados pelo poder público.

Enfim, falar de política enaltecendo estes que aí estão, e que já tiveram suas oportunidades para melhorar a vida dos brasileiros e nada fizeram, como este senhor o Réu Luis Inácio, é simplesmente tachar de idiotas a todos nós que queremos, e lutamos, por um país com maiores oportunidades de educação e emprego.

@Borba1948

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Os vendilhões da fé

É muito triste saber que eles, os mesmos que já declararam os governos petistas serem governos corruptos hoje se apresentam ao lado daqueles outros corruptos.

Não defendo, e jamais o faria, a polarização iniciada com o "nós contra eles", pregação sempre do Réu Luis Inácio que se faz passar, neste momento, por conciliador, e hoje aqueles que o chamaram de corruptos e ladrão se apegam para tentar conter os da direita maluca.

Triste ver as nossas opções, o ruim e o pior, e mais triste ainda ver não termos ninguém para fazer frente, com competência e com probidade, a estes celebrados se fazendo passar de bonzinhos.Até quem já fez pouco caso da pandemia hoje já pede desculpas por ter dito, lá atrás, ser uma gripezinha, e ele mesmo já havia afirmado não ser coveiro por não querer ser responsabilizado por tantas mortes acontecidas em nosso país devido aquela pandemia.

Este mesmo afirma hoje ser o responsável pela vacinação em massa da população esquecendo ter afirmado, com todas as letras, a todos que vacinar era para se transformar em "jacaré "; hoje ele pede desculpas.

Pede desculpas não por ter dito mas para tentar minimizar a fala do seu principal concorrente ao cargo de presidente. isto tudo nos entristece porque vemos não haver sinceridade nas palavras ditas, só oportunismo eleitoreiro.

Hoje, ao sentar na cadeira do barbeiro para cortar o cabelo, barbeiro evangélico, se não me engano seguidor da igreja das Testemunhas de Jeová, quando conversamos sobre política passou o tempo me mostrando passagens bíblicas acerca da isenção dos evangélicos sobre política, sobre o não posicionamento que, eles os evangélicos ao interpretar os escritos da bíblia sagrada  deveriam ter mas ao mesmo tempo dizendo não entender os "pastores" que incitam os fiéis a votarem naquele candidato que se diz seguidor dos ensinamentos que a Bíblia nos dá.

Com o passar do tempo as convicções religiosas vão mudando e a interpretação destes ensinamentos também mudam, mas isso só acontece porque são os homens que fazem a interpretação da forma com que eles querem.

Na verdade, não importa se são cristãos católicos, protestantes ou, como eles mesmos se denominam, evangélicos. Entendo todos como vendilhões da fé e aproveitadores daqueles pobres coitados seguidores que o fazem sem sequer pensar no que poderia ser melhor.

Isto vale, principalmente, para os candidatos Bolsonaro e Luis Inácio visto os dois estarem a fazer política dentro de templos e durante os cultos, logo o Réu Luis Inácio que sempre se posicionou junto às lideranças das comunidades eclesiásticas de base, aquelas mesmas nas quais os líderes católicos com visão, e entendimento, esquerdistas, os mesmos padres e bispos "pastores de rebanho" de fiéis hoje confrontados com pastores da fé evangélica. É muito triste ver esse candidato, o Réu Luis Inácio, querer se fazer de crente quando sequer vai a cultos ou missas porque não professa religião, é ateu, mas tenta enganar a todos os incautos.

Conseguiram polarizar até os religiosos!

Até quando vamos ter que conviver com isso?

Como diz evangélico raiz, "só com Jesus na causa"!

Meu pensar.

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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Lula, Bolsonaro e Aécio

Sim, quer dizer que o idiota do Aécio, e o Bolsonaro, são os responsáveis pela polarização política e não ele, o Réu Luis Inácio, que sempre usou a fala do "nós contra eles"?
Este modelo usual de fala do Réu Luis Inácio é bem o modo daqueles todos que quiseram iniciar uma ditadura utilizaram; usaram de uma mentira tantas vezes para aquela mentira passar a ser a verdadeira para todos. Joseph Goebbels , ministro da propaganda do regime nazista já dizia a célebre frase: "uma mentira dita mil vezes torna-se verdade".
Muitos dos seguidores do Réu Luis Inácio o idolatram mas não conseguem distinguir entre uma verdade e uma mentira e quando o fazem, escorregam dizendo ter sido um lapso, mesmo quando a afirmação é misógina: lembram quando ele afirmou, em um pronunciamento na sede do PT, no qual ele conclamou pelas "mulheres do grelo duro do nosso partido"?
Ele, tal qual o PR Bolsonaro, usa palavras desconexas mas com intuito real, não de desconhecimento do vernáculo, por não conhecer devidamente o nosso idioma ou mesmo por querer usar falas coloquiais, mas sim com suas segundas intenções bem declaradas.
Infelizmente é isso o que temos para governar nosso país, uma falta real de políticos futuros estadistas, políticos representando realmente os anseios do nosso povo para terem uma vida melhor, uma vida de futuras possibilidades reais de crescer, se educar, ter empregos e riqueza.
Não temos em nosso horizonte, hoje, políticos nos quais possamos acreditar poderem eles se tornar nosso timoneiro para levar este barco a "mares de almirante" ou para "céu de brigadeiro", como se diz popularmente.
Temos hoje em gestação, na verdade em aprendizado, um técnico que após mais quatro anos de governo poderá, quem sabe, ser este condutor para uma melhora da vida dos brasileiros, qual seja o atual governador de MG, o Romeu Zema, independente de partido, mas realizando uma excelente gestão no estado e pode, com sua experiência, e expertise, de executivo trazer uma nova brisa de esperança para a gestão política no país.
É uma aposta, com certeza, mas é único que já mostrou capacidade gerencial para reverter a má gestão financeira em um estado acabado pela gestão descabida, e nefasta, dos políticos petistas e de de "tradição"; torço para dar certo e nos brindar com uma opção mais palatável de governo.
Sinceramente, torço para ele realizar mais um ótimo período de governança de modo a nos permitir ser uma verdadeira, e real, opção de presidenciável.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

O Brasil de mais um pleito eleitoral

A dupla de entrevistadores da TV Globo está deixando a desejar quando faz as perguntas aos candidatos, como por exemplo: Bonner na entrevista do candidato Luis Inácio, disse que "o senhor não deve nada a justiça", no meu entender, deveria dizer que "o senhor foi protegido pelo STF mas continua réu em processos que estão em apuração"; isto seria mais claro e ele poderia responder dando as informações que todos queriam ouvir.
Na verdade, a dupla Bonner e Renata Vasconcelos, está deixando de ser mais objetiva nas perguntas aos candidatos o que pode, com certeza, confundir os eleitores.
Hoje vendo o programa do candidato Luis Inácio foi afirmado que "ele foi o cara", palavras ditas em algum momento do governo dele pelo presidente americano Barack Obama, o que em parte é verdadeiro, mas em seu livro de memórias, página 353, ele deixou bem claro que a imagem que ficou do sr. Luis Inácio foi a de um "capo de tutti capi", de um chefão do "Tammany Hall", organização criminosa - uma ORCRIM, com bilhões de reais em corrupção.
Mas o povo, que não lê, que não se atualiza, aquele mesmo povo que em seus 8 anos de governo, mais os 6 anos de desgoverno Dilma, que ficou sem educação, e que ele hoje prega que vai fazer, este mesmo povo acaba acreditando em seu palavrório; o que mais me surpreende é ver pessoas de bom nível educacional, e até cultural, reverberar as mesmas palavras.
No programa eleitoral também é afirmado que "ele foi o melhor presidente que este país já teve"; quanta inverdade!
A história está aí para nos mostrar que JK e FHC foram realmente estadistas e que com Getúlio Vargas formam a tríade de melhores presidentes da era moderna do nosso país.
Se olharmos mais atrás veremos pelo menos, mais um presidente que fez governo melhor.
Uma falácia só!
Mas não é só o Réu Luis Inácio que faz este tipo de afirmação visto que o candidato Bolsonaro, e seus seguidores, também sofrem do mesmo mal da soberba e acabam afirmando, sem o menor pudor, que ele também teria sido o melhor e maior.
Infelizmente não temos hoje um candidato que possamos afirmar ser o melhor para nosso futuro como nação, visto que nossos governantes ainda não se deram conta da necessidade de se ter uma educação séria de primeiro e segundo graus, além da educação técnica para promoverem uma virada espetacular tal como feito na Coreia do Sul, por exemplo.

O desenvolvimento do povo só virá com um forte investimento em educação!

Se olharmos bem vamos perceber que os governos militares pós 64 tiveram uma grande parcela de culpa na queda do nível de educação do nosso povo, pois privilegiaram a educação através das escolas particulares o que, sem sombra de dúvidas, provocou a queda da qualidade do ensino público quando, a partir daí, passamos a não cuidar da remuneração e da profissionalização real dos professores públicos; os deixamos a mercê das ideias e dos ideais não tão republicanos dos fanáticos esquerdistas.
E temos que observar que alguns políticos bem chegados à esquerda tiveram ideias luminosas acerca da educação, exemplo claro de Darcy Ribeiro e Leonel Brizola mas que, por motivos não tão claros, acabaram por se perder na política e não solidificaram suas ideias.
Muito triste.
Infelizmente é isto o que vemos em mais uma eleição para presidente, uma miríade de candidatos que não apresentam um plano real de governo, com propostas meramente eleitoreiras e sem base real, promessas vãs, sem propostas claras e embasadas iludindo, como sempre, os eleitores.

Pobre Brasil!

Pobres brasileiros que mais uma vez serão bombardeados com falácias, um verdadeiro estelionato eleitoral que só atende aos interesses dos políticos e nunca os interesses do povo, da nação.
Até quando? Nenhum de nós, na verdade, sabe.
Pobre desta grande nação que tem tudo para ser um farol para o mundo mas que só vive nas tormentas e sempre nas trevas da politicagem.

Até quando?

Pergunta que hoje, com certeza, não sabemos como responder.

Pobre Brasil!
Pobres brasileiros!

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