Dia 21/06, preparativos para a festa, levando Migão para o treino, à noite reunião de condomínio no prédio de Paula, e ao chegar no apartamento de Paula e André encontro o cara já embebido na cerveja e me chamando para beber junto; não podia pois ia realizar a reunião de condomínio e não poderia já chegar com hálito cervejal.
Termina a reunião, subo para o apartamento e encontro André já recolhendo a cerveja e o tira gosto que estava na mesa da varanda.
Mais que depressa pergunto: "me excluiu de beber porquê?"
Kkkkkkkkkkkkk
Rapidamente meu genro começa uma ladainha chorosa: "não seu Borba, pensei que não quisesse beber depois da reunião mas vamos beber uma cerveja sim."
Uma, duas, um monte de cervejas, e Paula no gim, e já por volta das 24:00 nos lembramos que iriamos viajar logo cedo; fim da farra.
Às 05:00 da manhã a alvorada de Paula (zorra) já falando alto, querendo me acordar, mas que na verdade eu já estava acordado porque a janela aberta, do quarto de Mila, permitia que a chuva fina daquela manhã me despertasse; e estava fina e fria.
Partimos, carro cheio, mais parecendo sardinha em lata, com todos e a bagagem, início da BR vazia, todos alegres porque o planejado era exatamente isso, sair cedo e estrada vazia. Mas isto só ocorreu até a página dois porque logo pegamos um engarrafamento trânsito lento, e começaram as reclamações das crianças: vai demorar, quero chegar logo, quantas horas faltam, etc, etc, diversão pura.
Viagem fluindo lentamente, sanduíches preparados sendo consumidos pelas crianças e pela criança maior, André, e depois de quase uma hora e meia de lentidão, e paradas o trânsito, acontece o milagre!
Pista livre!
Do nada sem maior motivo aparente, nada de acidente, nada de carro quebrado, enfim, a velocidade normal de viagem; velocidade normal para os outros porque o tartaruga do meu genro, segundo a esposa homem prudente, estava de prontidão e alerta. O engraçado de tudo isto é que ao colocar a mão em seu braço senti aquela rigidez de quem estava tenso, dirigindo com preocupação e, não resistindo, tasquei a pergunta: algum problema?
Quer que eu dirija?
Resposta: Oxe seu Borba, não precisa não!
Lá no fundo alguém grita: Não pode! Está com carteira vencida!
Verdade, nem lembrei que tinha renovado a CNH e quando fui no dia anterior buscar no SAC ainda não estava disponível e, pior, não lembrava a senha para acessar a digital. Verdadeiro filme de comédia pastelão!
Enfim chegamos próximos de Feira de Santana e lembro que se fossemos pelo anel pegaríamos trânsito pesado e lento devido às carretas, entramos pela Noide Cerqueira, sem trânsito, pista livre mas a 60km/h, parecia que estávamos parados; André gostou do novo caminho que não conhecia, mesmo porque estava na velocidade cruzeiro dele.
Saímos de Feira de Santana, estrada praticamente livre para Serrinha, mas a fome apertou, sempre ela, e ainda mais com crianças que acordaram cedo, parada estratégica em Santa Bárbara, ex comarca da "doutora", para lanchar e comprar licor de muito boa qualidade.
Chegada em Serrinha, não sem antes errar a entrada da rua: todos nós ficamos em dúvida se aquela era realmente a entrada e acabamos dando voltas para chegar em casa. Ufa!
Almoço, cerveja gelada, muita conversa, músicas juninas na caixa de som, preparação da fogueira, enfim, o climão da festa já rolando no ar da nossa "pousada" capitaneada pelo genro Weider e pela primogênita Mabile.
Dia seguinte, visitas em casa de amigos, cerveja e muita conversa "jogada fora", como se diz no popular.
Véspera de São João, as netas com a amiga indo para o estádio ver as atrações, fogueira acesa, fogos pipocando, todos reunidos em volta da fogueira, uma mais que tradicional festa em família.
Viva São João!
@Borba1948
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