sábado, 24 de setembro de 2022

Nossas "primeiras damas"

Um governante não só se mede pelo que ele representa, e realiza, mas por tudo o que ele nos traz junto com o seu governo.

Nos últimos governos brasileiros, desde a época de Getúlio passando pelo período da governança militar, podemos analisar cada presidente pelo nível das suas esposas, as denominadas primeiras damas.

Desde o governo de Vargas, no qual tivemos uma primeira dama ativa, a Sra. Darcy Vargas, líder e trabalhadora incansável, para logo depois termos recebido a sra. Sarah Kubistchek, outra trabalhadora incansável que deixou sua marca na presidência das Pioneiras Sociais, duas mulheres intelectualmente privilegiadas. Durante os governos do período militar não tivemos nenhuma esposa de presidente a deixar marcas fortes da sua presença.

Veio a distensão, elegemos presidente, e só tivemos quem marcasse seu território na pessoa da Sra. Ruth Cardoso, mulher de pensamento e presença forte, intelectual de primeira linha, que marcou sua passagem de forma brilhante para em seguida deixar uma grande lacuna.

Vejam que essas mulheres nunca viveram sob a sombra dos maridos presidentes, souberam marcar de forma indelével sua presença tanto na vida política como a vida dos cidadãos brasileiros que aprenderam com elas como deviam se comportar.

Depois destas grandes, porque não dizer imensas, mulheres o que os restou?

Três presidentes que tiveram suas mulheres que fatalmente serão apagadas da história porque nada fizeram ou não souberam como desempenhar papel histórico junto com seus maridos presidentes.

Na verdade, olhando caso a caso, podemos saber os motivos:
1) Governo Luis Inácio - Dna Mariza, mulher apagada, totalmente na sombra do marido, sem nenhuma pretensão de brilho, marcada única e exclusivamente pela luta em conseguir cidadania italiana para, com suas próprias palavras, ter aonde viver com mais segurança;
2) Governo Temer - Dna Marcela Temer, que marcou única e exclusivamente sua passagem pelo Planalto por sua juventude e beleza sem desempenhar qualquer papel relevante tanto para o governo de seu esposo como para a posteridade; totalmente apagada embora tivesse capacidade intelectual para aparecer mais.
3) Governo Bolsonaro - Dna Michelle Bolsonaro, que tenta marcar sua presença não só pela beleza, o que é muito pouco, mas por dar apoio à pessoas com deficiência auditiva, porém a marca que fica é a de estar sempre a pregar exclusivamente sua religiosidade, junto a "pastores" e líderes evangélicos nem tão sérios, o que convenhamos é nada para quem tem a oportunidade de realizar algo bem maior. Em uma fala recente se declarou como "ajudadora do esposo".

Empobrecemos não só no nível dos nossos últimos governantes como também, e de forma muito marcante, no nível intelectual e de trabalho das suas esposas.

Pelo visto nada deve mudar porque ou vamos manter a que aí está ou teremos, a não ser que nos surpreenda, uma militante doutrinadora e fiel seguidora, e cordeira, do Réu Luis Inácio.

Vamos aguardar para ver o que nos espera.

A única certeza que temos é que nenhuma delas chega sequer a fazer sombra daquelas verdadeiras "primeiras damas" de governos anteriores.
@Borba1948
ceborba.blogspot.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

O Brasil da ilusão dos políticos

Infelizmente revendo um vídeo no qual o sr. Réu Luis Inácio, novamente candidato a presidente da República em nosso país, faz afirmações de que "a polícia não deveria prender jovens que roubam celulares", fico a perguntar o porque desta afirmação que pretende transformar nossa realidade, e ainda compactuar essa leniência política se abraçando a um judiciário fraco e permissivo.

Não compactuo com as sandices do PR Bolsonaro, tampouco faço-lhe homenagens, mas querer ter um presidente que faz apologia a criminosos é demais!

Outro dia, vendo na Band Salvador uma entrevista com um candidato a governador de um partido nanico, PcO, na qual ele, sem a menor cerimônia, disse com todas as letras que o projeto de governo do partido era a eliminação da PM para evitar, desta forma, que os negros - repare bem, não disse que era para os pobres, disse que a população negra não pode mais suportar o tipo de abordagem que lhes é feita pela PM; palavras dele, não minhas.

Ao final, lógico, sabendo que sua candidatura é meramente histriônica, fez apologia à candidatura do Réu Luis Inácio como o salvador da pátria brasileira, logo ele que em seus 8 anos de governo, com tudo a seu favor para realizar um dos melhores períodos de governança do país nada fez para minorar as necessidades do povo.

A educação só andou para trás, a infraestrutura não se desenvolveu, pelo contrario, tomou como prática de governo a corrupção sistemática e com seu partido o PT, fez da cleptocracia a marca do seu governo.

Mas voltando ao hilário candidato ao governo da Bahia, do PcO, ele afirmava que o Sr. Réu Luis Inácio, o iria ajudar a transformar o estado com educação de alto nível.

Vamos por parte:

1) O estado da Bahia está com governos petistas há 16 anos e simplesmente nunca trabalhou para melhorar o que já não era bom, e hoje amarga o penúltimo lugar dos estados brasileiros na avaliação do IDEP - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica com média de 3,2.

É importante lembrar que o Ceará tem o segundo melhor desempenho no país perdendo somente para São Paulo.

2) O candidato do PT, logicamente apoiado pelo candidato Réu Luis Inácio, e por vias transversas pelo próprio PcO, simplesmente foi secretário de educação no governo petista do sr. Rui Costa (ou seria Ruim Costa?).

3) A proposta de eliminar a PM mostra o real desprezo pela vida que os governos do PT realizaram aqui em seus 16 anos de hegemonia política no estado. A Bahia amarga um dos piores índices de segurança do país com cidades no topo da estatística de inseguranca e de crimes em nosso país. 

Para exemplificar digo sempre que, apesar de morar em um bairro que deveria ser de boa segurança, não nos arriscamos a caminhar para sequer usufruir, a duas quadras da minha residência, de restaurantes ou lanchonetes porque estaremos a arriscar nossa integridade visto que o nível de crimes de assalto é simplesmente insuportável em nosso bairro.

E vejam que temos uma Companhia Independente da PM e a corregedoria da mesma PM no bairro, distante não mais do que uns 2,5 km uma da outra.

Não é a eliminação da PM que solucionaria o problema da insegurança e da mortalidade, tanto de policiais como de bandidos, ou de contribuintes, mas um trabalho sério de treinamento e aparelhamento com equipamentos de primeira linha e de assistência aos policiais militares que se sentem totalmente abandonados pelo poder público.

Enfim, falar de política enaltecendo estes que aí estão, e que já tiveram suas oportunidades para melhorar a vida dos brasileiros e nada fizeram, como este senhor o Réu Luis Inácio, é simplesmente tachar de idiotas a todos nós que queremos, e lutamos, por um país com maiores oportunidades de educação e emprego.

@Borba1948

ceborba.blogspot.com

Os vendilhões da fé

É muito triste saber que eles, os mesmos que já declararam os governos petistas serem governos corruptos hoje se apresentam ao lado daqueles outros corruptos.

Não defendo, e jamais o faria, a polarização iniciada com o "nós contra eles", pregação sempre do Réu Luis Inácio que se faz passar, neste momento, por conciliador, e hoje aqueles que o chamaram de corruptos e ladrão se apegam para tentar conter os da direita maluca.

Triste ver as nossas opções, o ruim e o pior, e mais triste ainda ver não termos ninguém para fazer frente, com competência e com probidade, a estes celebrados se fazendo passar de bonzinhos.Até quem já fez pouco caso da pandemia hoje já pede desculpas por ter dito, lá atrás, ser uma gripezinha, e ele mesmo já havia afirmado não ser coveiro por não querer ser responsabilizado por tantas mortes acontecidas em nosso país devido aquela pandemia.

Este mesmo afirma hoje ser o responsável pela vacinação em massa da população esquecendo ter afirmado, com todas as letras, a todos que vacinar era para se transformar em "jacaré "; hoje ele pede desculpas.

Pede desculpas não por ter dito mas para tentar minimizar a fala do seu principal concorrente ao cargo de presidente. isto tudo nos entristece porque vemos não haver sinceridade nas palavras ditas, só oportunismo eleitoreiro.

Hoje, ao sentar na cadeira do barbeiro para cortar o cabelo, barbeiro evangélico, se não me engano seguidor da igreja das Testemunhas de Jeová, quando conversamos sobre política passou o tempo me mostrando passagens bíblicas acerca da isenção dos evangélicos sobre política, sobre o não posicionamento que, eles os evangélicos ao interpretar os escritos da bíblia sagrada  deveriam ter mas ao mesmo tempo dizendo não entender os "pastores" que incitam os fiéis a votarem naquele candidato que se diz seguidor dos ensinamentos que a Bíblia nos dá.

Com o passar do tempo as convicções religiosas vão mudando e a interpretação destes ensinamentos também mudam, mas isso só acontece porque são os homens que fazem a interpretação da forma com que eles querem.

Na verdade, não importa se são cristãos católicos, protestantes ou, como eles mesmos se denominam, evangélicos. Entendo todos como vendilhões da fé e aproveitadores daqueles pobres coitados seguidores que o fazem sem sequer pensar no que poderia ser melhor.

Isto vale, principalmente, para os candidatos Bolsonaro e Luis Inácio visto os dois estarem a fazer política dentro de templos e durante os cultos, logo o Réu Luis Inácio que sempre se posicionou junto às lideranças das comunidades eclesiásticas de base, aquelas mesmas nas quais os líderes católicos com visão, e entendimento, esquerdistas, os mesmos padres e bispos "pastores de rebanho" de fiéis hoje confrontados com pastores da fé evangélica. É muito triste ver esse candidato, o Réu Luis Inácio, querer se fazer de crente quando sequer vai a cultos ou missas porque não professa religião, é ateu, mas tenta enganar a todos os incautos.

Conseguiram polarizar até os religiosos!

Até quando vamos ter que conviver com isso?

Como diz evangélico raiz, "só com Jesus na causa"!

Meu pensar.

@Borba1948ceborba.blogspot.com

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Lula, Bolsonaro e Aécio

Sim, quer dizer que o idiota do Aécio, e o Bolsonaro, são os responsáveis pela polarização política e não ele, o Réu Luis Inácio, que sempre usou a fala do "nós contra eles"?
Este modelo usual de fala do Réu Luis Inácio é bem o modo daqueles todos que quiseram iniciar uma ditadura utilizaram; usaram de uma mentira tantas vezes para aquela mentira passar a ser a verdadeira para todos. Joseph Goebbels , ministro da propaganda do regime nazista já dizia a célebre frase: "uma mentira dita mil vezes torna-se verdade".
Muitos dos seguidores do Réu Luis Inácio o idolatram mas não conseguem distinguir entre uma verdade e uma mentira e quando o fazem, escorregam dizendo ter sido um lapso, mesmo quando a afirmação é misógina: lembram quando ele afirmou, em um pronunciamento na sede do PT, no qual ele conclamou pelas "mulheres do grelo duro do nosso partido"?
Ele, tal qual o PR Bolsonaro, usa palavras desconexas mas com intuito real, não de desconhecimento do vernáculo, por não conhecer devidamente o nosso idioma ou mesmo por querer usar falas coloquiais, mas sim com suas segundas intenções bem declaradas.
Infelizmente é isso o que temos para governar nosso país, uma falta real de políticos futuros estadistas, políticos representando realmente os anseios do nosso povo para terem uma vida melhor, uma vida de futuras possibilidades reais de crescer, se educar, ter empregos e riqueza.
Não temos em nosso horizonte, hoje, políticos nos quais possamos acreditar poderem eles se tornar nosso timoneiro para levar este barco a "mares de almirante" ou para "céu de brigadeiro", como se diz popularmente.
Temos hoje em gestação, na verdade em aprendizado, um técnico que após mais quatro anos de governo poderá, quem sabe, ser este condutor para uma melhora da vida dos brasileiros, qual seja o atual governador de MG, o Romeu Zema, independente de partido, mas realizando uma excelente gestão no estado e pode, com sua experiência, e expertise, de executivo trazer uma nova brisa de esperança para a gestão política no país.
É uma aposta, com certeza, mas é único que já mostrou capacidade gerencial para reverter a má gestão financeira em um estado acabado pela gestão descabida, e nefasta, dos políticos petistas e de de "tradição"; torço para dar certo e nos brindar com uma opção mais palatável de governo.
Sinceramente, torço para ele realizar mais um ótimo período de governança de modo a nos permitir ser uma verdadeira, e real, opção de presidenciável.