segunda-feira, 31 de outubro de 2022

2023 - Um novo governo

Lula ganhou, o que não se discute, foi a vontade da maioria do povo brasileiro; podemos não gostar mas temos que aceitar o que foi decidido.

Infelizmente o presidente em exercício, o PR Bolsonaro, faz, mais uma vez, demonstração de sua total falta de cortesia e educação ao não se pronunciar acerca do resultado das urnas.

Isto não ajuda em nada ao país e ao novo governante, pelo contrário, acirra mais ânimos que deveriam ser apaziguados, no minimo por deferência à nossa democracia. 

Podemos entender a frustração advinda da perda da eleição por quem achava, e os números finais quase concordaram, que estaria certa a reeleição, mas não foi o ocorrido.

O PR Bolsonaro, no minimo por educação, e gentileza, deveria ter feito um contato com quem ganhou o pleito eleitoral para cortesmente parabenizá-lo; isto é o mínimo que se espera de quem exerce tão grande cargo em nosso país.

Mas infelizmente não parece ser o entendimento deste belicoso ser que recebeu, lá em 2018, das mãos do povo brasileiro, a honraria de ser o comandante em chefe dos destinos da nação brasileira.

Triste ver esta atitude de quem não conseguiu demonstrar ao povo que deveria lhe dar mais um mandato embora, por vias outras na eleição de alguns governadores e congressistas, tenha mostrado força e musculatura suficientes para ser opositor a este novo governo.

Como ele, o PR Bolsonaro, se afirma cristão esperamos que sua consciência seja ativada no modo cristianismo, e de educação, para reconhecer ter sido batido, de forma limpa, na eleição e desejar ao eleito um bom governo mesmo demostrando que será um duro opositor.

Desta forma continuaremos a consolidar nossa democracia, com gestos e atitudes democráticas.

A partir de agora aqueles não eleitores do Sr. Luis Inácio podem, e devem, exercer sua oposição a futuras atitudes e medidas não condizentes com seus pensamentos, mas lembrando que democracia é a arte de discutir e conversar para o bem maior do povo que está sendo governado.

Vamos fiscalizar, vamos nos opor ao que não concordamos mas não podemos, jamais ser oposição por oposição, como já fizeram estes que agora vão governar, mas não devemos fazê-los provar do próprio veneno, temos que ser altruistas, talvez pouco são franciscanos, dar sem esperar receber, pois nosso povo precisa de democracia e tranquilidade para reconstruir este país.

Que sejamos todos iluminados para nossa luz mostrar termos um bom caminho a caminhar.

Meu pensar.

@Borba1948 

ceborba.blogspot.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

O Réu Luis Inacio e sua situação

Triste ver o que está ocorrendo na política brasileira com a posição adotada pelo TSE de censurar falas e entrevistas, não só nos programas eleitorais como também na mídia. Falar a verdade agora é crime!
O ex-ministro Marco Aurélio Melo, que teve atuação bem contestada por algumas posições tomadas em julgamentos na corte maior, STF, declara com todas as letras, e palavras, que o Sr. Luis Inácio foi condenado em todas as instâncias possíveis mas que teve seus julgamentos revistos (e ele afirma que não sabe o porque) e que o Sr Luis Inácio não foi absolvido pelo STF; teve suas penas revistas e retornando o julgamento para 1a instância, ou seja, ele ainda é RÉU!
Mas porquê então, o TSE proíbe que isto seja dito em campanha?
Por que não podemos chamá-lo de descondenado?
Voltamos aos tempos nefastos da censura  do regime militar?
Por que?
Por qual motivo a ministra Carmem Lúcia disse que era contra a censura, que a censura foi abolida pela nossa constituição mas mesmo assim votou a favor da censura do TSE?
Triste este nosso Brasil por ter um judiciário rendido a interesses políticos e partidários, corte suprema que se rendeu a ativismo para um candidato.
Triste ver que a balança pendeu para um lado quando deveria estar centrada em propor simplesmente a verdade e não interesses ocultos.
É bem verdade que o PR Bolsonaro extrapolou com sua falas medíocres e insensatas, mas que isto levasse a corte a interpela-lo nas regras e nas leis mas não para a ter ativismo.
Isto me leva a não querer ver eleito alguém que possa usar esta corte só em seu benefício.
Meu pensar. 

@Borba1948 
ceborba.blogspot.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Brasil, país estranho

 

Estamos, na verdade, cansados desta queda de braço entre a esquerda e a direita que vemos neste momento político do nosso país.

Observamos nossas cortes maiores – TSE, STJ e STF tomarem partido esquecendo que democracia é corda e caçamba, aonde liberdade e responsabilidade são indissociáveis não suportando divisões tão duras como as que estamos vendo hoje, divisões estas, em quase sua maioria, proporcionada por decisões, na maioria das vezes, monocráticas dos nossos juízes.

Qual o interesse por trás desta necessidade que nossas cortes têm de tutelar o nosso direito de separar o que nos interessa e o que não nos interessa? Aonde está escrito que nossos conceitos, e poder de análise, precisam de alguém a nos indicar que caminho tomar?

Paralelo a isso vemos nosso congresso, principalmente a Câmara do Deputados, a querer tutelar e criminalizar os institutos de pesquisa que porventura, talvez até por erro mesmo de análise ou de incompetência, deem resultados diferentes desinformando as pessoas que analisam os resultados.

Isto já não acontece de hoje e, com certeza, vamos ver em outros momentos, no futuro, resultados não condizentes com as projeções feitas quando das pesquisas realizadas; temos vários exemplos de aferições erradas, e até erráticas, porque analisaram erradamente as informações recebidas. Podem estes erros terem sido cometidos de forma intencional? Sim, até podem, mas não é a regra geral; soa mais a incompetência do que a qualquer outro motivo!

Mas uma certeza temos, qual seja, estes institutos serão levados ao descrédito e irão perder como cliente quem deseja fazer avaliações sérias pois de tanto dar resultados errados perde sua credibilidade. Querer dar esta importância que alguns querem dar a esses institutos de pesquisa é querer acreditar que realmente somos burros e incompetentes para fazer análises.

Vejo, a cada dia que passa, um horizonte mais nublado, mais turvo, principalmente no tocante a política nacional visto termos tanta discórdia entre o que achamos ser o certo e o errado; se não concordamos somos excluídos, somos taxados pejorativamente de isentões (palavra que hoje tem um enorme peso para ser usada como rotulagem), quiçá até de covarde; ou seja, uma grande parte dos “engajados” querem lhe obrigar a ter uma posição. As pessoas já não podem analisar, com isenção qualquer posicionamento político sem ser necessariamente rotuladas.

Isto tudo se deve à forma com que nossa democracia vem sendo achincalhada por aqueles senhores, em tese, guardiões da mesma democracia; estes senhores passaram a tratar de forma pessoal o que deveria ser tratado com isenção. É difícil ter perfeito entendimento do que realmente nossos políticos e nossos juízes querem neste momento; juiz se expressa nos autos e não sob holofotes.

Temos um arcabouço jurídico amplo que nos permite avaliar quase tudo de forma perfeita com necessidade, é claro, de atualizações principalmente nas áreas de inteligência artificial e internet, por serem ramos novos do direito, tanto quanto no comportamental visto estarmos passando por mudanças sérias de entendimento do comportamento/relacionamento humano, mas estas mudanças não invalidam tudo já escrito em nosso código civil e penal; porquê essa necessidade de querer mudar tudo com decisões únicas e monocráticas, por parte do judiciário, e com novas leis específicas por parte do congresso? Quem souber nos explique, por favor.

Isto posto, vemos um mundo diferente surgir, mundo esse não diferente no tocante à necessidade de alguns políticos, por se acharem acima da lei e terem tendências a governar com suas próprias regras, mas diferente porque podemos de forma livre expor nossos sentimentos, e liberdades, e para tanto só precisamos que as leis já existentes sejam cumpridas e não de novas leis específicas para determinados ações.

A todo momento lemos e ouvimos, de parte importante da sociedade, não só no Brasil como no mundo, da necessidade de mudanças comportamentais, da necessidade de novos rumos mas também vemos uma outra parte se afundando, chafurdando mesmo, em ideias e ideais, talvez nocivos, tentando fragmentar a sociedade para conceitos e interesses minoritários, sejam eles políticos ou mesmo de comportamento.

Basta vermos, aqui em nosso país, nas últimas eleições – falo de três décadas, esta insana ideia divisional entre um possível lado do bem e um possível ramo do mal.

Olhando um pouco mais atrás, quando saímos do período de governos militares, foi eleito de forma indireta pelo congresso quem poderia nos levar a um mar de democracia e infelizmente tivemos o falecimento do Tancredo Neves acabando por nos deixar nas mãos despreparadas de um político de ideias rasas e corruptas para governar, José Sarney. Vimos infelizmente o resultado daquele desgoverno na queda abissal da nossa economia, no aumento incessante da inflação, enfim, um país em que nada dava certo porque não tínhamos nos preparados, política e economicamente, para uma nova era democrática a ser vivida.

Logo em seguida elegemos, pala via do voto direto, quem prometia ser o guardião do bem, “caçador de marajás” do serviço público, e deu no que deu, um arremedo de corrupção se instalou com raízes em nosso país, e por uma ação do povo – lembram dos famosos “caras pintadas”, formando barricadas para ter o impedimento daquele senhor, Collor de Melo; acabaram por influenciar nosso congresso, com todas as bancadas apoiando a destituição daquele governante e entregando nas mãos de um improvável vice os destinos do povo brasileiro.

Que coincidência!

Dois novos presidentes começando um período de democracia que não conseguiram terminar seus mandatos, por vias diferentes, acabando por deixar com seus vices presidentes os destinos da política.

Felizmente para nós brasileiros foi a melhor solução pois aquele senhor que assumiu o governo, Itamar Franco, não tinha pretensões, aparentemente, de se perpetuar e administrou de forma brilhante os rumos políticos e econômicos, e entregou em boas mãos os destinos econômicos acabando por fazer o seu sucessor, FHC, um estadista como há muito não víamos em nossa história. Mas ao mesmo tempo em que passamos por um período de crescimento, e melhoria na renda dos brasileiros, vimos nascer um projeto político com tendências de esquerda, o que seria bem lógico pois vínhamos de governos militares de direita. Ocorre que estas raízes fincadas pelo governo FHC, eleito e reeleito com apoio dos ramos mais radicais da esquerda brasileira, a mesma esquerda produtora dos radicais políticos, acabou por eleger um governante com ideias próprias, até certo momento palatáveis, mas acabou por se aventurar em caminhos pouco ortodoxos se entregando a corrupção e ao divisionismo. Dizer que não houve um marco nos governos do Sr. Luis Inácio seria como negar a realidade vivida nos quatro primeiros anos de governo por ele cumprido a promessa feita aos brasileiros de não mudar radicalmente os rumos econômicos, e nos levou a bons momentos, mesmo porque o mundo navegava em mares “de almirante” com crescimento econômico sustentável, nossa economia usufruindo do boom das commodities, o mundo, principalmente a Ásia, necessitando de matérias primas como ferro e alimentos em abundância, tudo o que tínhamos a oferecer. Mas infelizmente aquele projeto de governo acabou por ser deturpado, se transformou em projeto político pessoal, e de uns poucos, como acontecia no mundo dos ditadores de esquerda, acabando por transformar nosso país em uma cleptocracia, no qual o resultado todos já conhecemos.

Aí retorno ao início do que eu queria escrever, o divisionismo inicialmente do “nós contra eles” e agora dos “evangélicos contra os pecadores”, lembrando que não são todos os ramos evangélicos que apoiam este posicionamento mas acentua de forma incisiva o divisionismo.

Torço para acabar logo isto, na verdade no fundo não acredito, mas precisamos de uma reforma radical no pensar dos políticos acreditando que o novo congresso eleito possa servir de marco para acabar, de vez, com radicalismos nas duas pontas desta corda chamada democracia.

@Borba1948

ceborba.blogspot.com

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Vídeo "Retrospectiva 2008" e o candidato Réu Luis Inácio

Ainda bem que existe a internet para não nos deixar esquecer de tudo o que já se passou.
Rede Globo 2008, retrospectiva de um ano de escândalos e roubalheira tendo o então presidente, e hoje réu, Luis Inácio como protagonista; vejam a pequena amostra abaixo.
Se tivéssemos um judiciário sério, que não prevaricasse, que ao invés de fazer política fizesse apenas justiça este senhor, o ainda Réu Luis Inácio, não estaria apto a ser candidato ao maior cargo do país, simplesmente a Presidência da República do Brasil.
Triste ver que este senhor, "capo di tutti capi" da ORCRIM PT, candidato a presidência do nosso país, continua sendo ovacionado e ainda tendo poder político.
Muito triste ver alguns candidatos que o classificavam como predador, ladrão e chefe de quadrilha - palavras ditas em todos os debates da TV, agora o apoiam em segundo turno.
Triste ver os mais necessitados que sofrem com falta de educação, de saúde, de saneamento ainda o querer governando; o nordeste, principal reduto de seus votos, e infelizmente a área mais pobre do nosso país, se rende a este biltre invocando-o como salvador das suas misérias esperando migalhas em troca dos votos.
Como me entristece ver que estados como a BA, que tem 16 anos de desgovernos petistas, só tem como retorno o pior desempenho no Ideb - 26° colocado perdendo apenas para o Maranhão- outro reduto de miséria; se até hoje, mesmo após estes 16 anos de governo, nada fizeram como podem prometer aos quase 15.0 milhões de baianos ter agora a solução?
E o pior de tudo é que este salafrário ainda tem, em nosso estado, a BA, sua melhor performance com 70% dos votos válidos a seu favor.
Muito triste.
Triste de ver que o povo ainda continua a se iludir com falsas promessas; existe uma máxima de que políticos corruptos precisam de povo analfabeto e sem educação formal para continuarem a manter seus enclaves e currais eleitorais porque o povo assim não saberia distinguir o que é melhor, se contentando com as migalhas oferecidas mas sem chance de poder melhorar.
Muito triste.
Sinceramente eu já não sei mais o que pensar acerca do nosso futuro como nação, esta mesma nação que estes corruptos sempre dizem da forma mais deslavada possível, ser uma nação de futuro.
Que futuro pode ter uma nação que tem seu povo sem escolaridade além de ter os piores índices de IDH dentre as nações em desenvolvimento, porque dentre as desenvolvidas nem pensar?
Pobre Brasil!
Pobres brasileiros!