sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Os judeus, os árabes e os palestinos

Detalhe muito importante: não sou defensor dos judeus não mas o que este povo já sofreu não tem medida certa. 

Infelizmente, com os palestinos, um dia vai ser escrito o mesmo que está aí na reportagem abaixo.

No fundo os palestinos são, diferentemente dos judeus, considerados "párias" pelos próprios irmãos árabes que não os querem por perto. 

Nenhum pais árabe se prontifica a ceder um milímetro de suas terras para alojar esta população que não tem seu próprio país.

A solução que foi encontrada se mostrou ao longo do tempo totalmente errada, qual seja, a de alocar os judeus em terras que também seriam palestinas junto com o povo palestino, mas a irracionalidade dos radicais árabes, principalmente daqueles que odeiam os judeus, por todos os motivos que sabemos, fez com que mais ódio viesse a ser transmitido a todos os que vivem na Palestina/Israel.

Vamos lembrar que antes de 1948, quando a Palestina estava sob o jugo dos ingleses que a tinham como colônia, tanto David Ben Gurion como Menachem Begin, grandes políticos reconhecidos mundialmente, que depois vieram a ser primeiros ministros do novo estado judeu, antes foram líderes de brigadas que implantaram o terror contra os colonizadores ingleses.

Israel nasceu sob o manto da guerra, da bala e do terror, para ser firmar como estado independente.

Os palestinos precisam se afastar dos grupos terroristas e clamar para que o mundo os reconheça com todo o direito de ter sua terra e seu país. 

Torço para que este dia chegue, mas com certeza, não estarei vivo para ver, a não ser estas guerras fratricidas porque no fundo judeus e arabes são irmãos, filhos de Abraão.

Ismael filho de Abraão e da serva Agar, e Isaac filho de Abraão com Sara, sua esposa legítima.

Reza a lenda, ou a história, segundo a Torá, livro sagrado judaico, que Isaac seria o formador do povo judaico e, segundo o Corão, livro sagrado do Islã, Ismael seria o formador do povo árabe.

Aqui, eu elocubrando penso: será que Ismael, por ser filho "bastardo" de Abraão não teria ficado estigmatizado e daí virem estas rusgas?

Em levantamentos de cromossomas realizados por cientistas europeus, no ano 2000, restou provado que os DNA's de judeus e árabes são idênticos.

São irmãos genéticos mesmo!

Tudo isto para entender que irmãos fora do casamento podem provocar brigas milenares!

Abraços a todos.

@Borba1948

ceborba.blogspot.com 


https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/quando-a-am%C3%A9rica-do-norte-se-negou-a-salvar-judeus-inclusive-crian%C3%A7as-%C3%B3rf%C3%A3s/ss-AA1fzIdZ

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

O PT o governo e o Hamas

Quando lemos este tipo de nota, principalmente vindo de um partido que está no governo, ao não afirmar, com todas as letras, que o HAMAS não é uma organizacao terrorista, não nos causa surpresa nenhuma.

Ao afirmar, com razão que o PT é "um partido que ao longo de sua história abriga militantes palestinos, árabes e judeus e defende a coexistência dos Estados de Israel e da Palestina”  não faz afirmar nada que não seja verdadeiro, mas fica a pergunta: porque não denuncia, como faz a própria ONU, o terrorismo praticado pelo Hamas contra a população Palestina?

Como é sabido por todos, o Hamas oprime a população da Faixa de Gaza, os obrigando a proteger e guardar materiais de guerra e os usando como escudos humanos contra possíveis ataques vindo de Israel - que só faz ataques na Faixa de Gaza depois de atacados.

Ninguém tem notícias de que soldados israelenses adentraram Gaza e fizeram da população civil reféns para troca de prisioneiros, ou que seviciaram e torturaram esta mesma população civil, coisas feitas somente pelos terroristas do Hamas. Na verdade quem os oprime e faz da população palestina refém são os próprios terroristas do Hamas.

A maioria da população palestina não quer que o Hamas os represente;  isto só acontece pelo terror imposto a eles por estes facínoras.

Na mal escrita nota do PT ainda afirmam: "O Diretório Nacional condenou, sim, “os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel".

Quando foi que o estado de Israel assassinou e  sequestrou civis palestinos? Essa prática só quem a tem é o Hamas, o Hezbollah e outros grupos terroristas como até o Estado Islâmico; Israel nunca praticou este tipo de ato contra civis.

Quem o faz sempre é o Hamas que nesta guerra entrou em kibutz atirando a esmo, metralhou civis nas estradas, metralhou banheiros químicos e matou mais de 1.300 civis quando da maldita incursão; não procurou alvos militares, só  civis.

É lógico que a resposta de Isarel foi além da conta, ninguém pode negar isto, mas o que se esperar após ataques tão cruéis contra civis israelenses?

Nosso governo perdeu o "bonde da história" ao não afirmar, categoricamente, que aquele grupo, o Hamas, é verdadeiramente um grupo terrorista.

Mas nada mais se deve esperar destes que estão no comando deste partido a não ser este tipo de declaração.


@Borba1948

ceborba.blogspot.com

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

O conflito entre o Hamas e Isarel

Eu tenho visto muitas pessoas navegando e dando informações desencontradas acerca do que hoje ocorre em Israel e Palestina.

Após a guerra dos seis dias, junho de 1967, houve uma resolução da ONU que tentava impor a paz na região e, em princípio, todos os atores envolvidos a aceitaram para em seguida começarem, novamente, as discussões.

Esta resolução implicava no reconhecimento, por parte de todos, do estado de Isarel mas alguns países árabes, e os palestinos, leia-se o grupo terrorista Hamas, nunca reconheceram o que levou Israel a também não cumprir o acordo.

Os palestinos, leia-se o Hamas, inclusive, tem em seu "DNA" de nascimento, que além de não reconhecer quer a destruição total do estado israelita. 

No meu entender houve um erro quando da criação do estado de Israel pelas potências que dominavam aquela região, e a ONU, que deu terras para os israelitas e não criou, no mesmo momento, um estado palestino o que gerou toda a revolta e "ódio" aos judeus.

Enquanto os palestinos não tiverem sua própria terra, e seu estado, isto não vai acabar; de qualquer forma não justifica, jamais, as atitudes terroristas adotadas pelo Hamas, na Palestina, e do Hezbollah, no Libano.

Não dá para aceitar o crime perpetrado pelo Hamas que acabou levando Israel a responder com a força das suas forças armadas, que são as mais bem preparadas do oriente médio mas, também, embora possamos até entender por motivos de segurança, não podemos aceitar o "cerco" que foi imposto aos palestinos que podem ficar sem água, mantimentos e até medicamentos.

Não esqueçamos que o Hamas, impõe o terror em toda a Palestina, e obriga aos palestinos a terem em suas casas abrigos para os combatentes do grupo, usa de hospitais, escolas e universidades como locais para armazenamento de bombas, mísseis e como campo de treinamento militar, em total desacordo com todas as convenções de guerra.

É triste, mas, infelizmente, uma dura realidade.


@Borba1948 

ceborba@hotmail.com

As muitas Faixas de Gaza no Brasil

Aparentemente são coisas distintas mas, no fundo, tem o mesmo viés.

Os palestinos que vivem e moram na Faixa de Gaza, acabam tendo o mesmo destino dos brasileiros que vivem nas periferias, sem o devido apoio do estado.

Os líderes vivem de forma totalmente diferente dos "pobres" residentes das inúmeras "faixas de gaza", ou até mesmo "guetos" existentes em nosso Brasil.

Alguns condenam, por interesses outros, as incursões policiais porque acabam por ferir e machucar aqueles que só querem viver dignamente, mas nada dizem a respeito dos que realmente provocam o caos nas várias comunidades; por medo ou até por conveniência.

Aonde isto se equivale ao problema de Israel e dos palestinos?

Na região conhecida como Faixa de Gaza, morada dos verdadeiros palestinos, os "infiltrados" terroristas do Hamas, apoiados por paises anti-sionista, e outras instituições anti-semitas, como o Hezbollah, que propagam a extirpação/eliminação total dos judeus, se valem disto para expor os cidadãos as maiores atrocidades porque os usam como escudos humanos.

Se não os matam diretamente o fazem de forma indireta ao provocar, com ações terroristas, o povo de Israel.

Não podemos esquecer da origem deste conflito entre os árabes e judeus, das muitas guerras religiosas, da grande diáspora a que foram levados os judeus de todo o mundo.

De certa forma o palestinos também sofreram, e ainda sofrem, uma espécie de diáspora por não terem seu próprio país.

Enquanto isso, aqui no Brasil, segregamos os pobres colocando-os nos guetos das periferias, os deixamos a mercê dos "terroristas" traficantes que os dominam e exploram, vivem quase que isolados com uma única diferença: podem circular o que lhes dá uma aparente liberdade.

Estão segregados tanto pela força do tráfico, que os oprime, quanto pela inércia do estado em lhes proporcionar cidadania com saúde, educação e infraestrutura.

Na falta do estado os "terroristas" traficantes celebram sua grande vantagem no que diz respeito às "liberdades" que lhes impõe: toque de recolher, obrigam a se abastecerem nos seus "comércios", lhes impõe diversão com os famosos "gatosnet" e quando "importunados" pelo estado em suas incursões policiais os usam como escudo para se protegerem.

Existe diferença realmente entre os palestinos e os moradores das periferias brasileiras?

Sinceramente eu não consigo ver.

Muitos que lerem o que estou escrevendo podem não concordar com este ponto de vista, mas não estou aqui a defender lado algum, tanto dos terroristas quanto dos sem pátria; o único lado a ser defendido aqui, é o da inclusão dos que por todos os motivos já relatados são usados e abusados pelos que detém a força.

Lá, na Faixa de Gaza, os terroristas do Hamas usam como escudo, na guerra travada contra Israel, hospitais, escolas, universidades (como centro de treinamento dos terroristas) e bairros residenciais sabedores que os israelenses, se não provocados, não irão atirar ou bombardear estes prédios; usam-nos como escudos para seus interesses colocando armas e pessoal das milícias do movimento.

Algo parecido com isso acontece aqui também?

É muito triste ver que algumas pessoas não conseguem perceber que em nosso país também temos nossas "faixas de gaza", nossos "Hamas" e forças do estado atuando para tentar fazer sua parte mas acabam por fazer limpeza étnica também, quando segregam mesmo que sem querer os moradores das periferias.

Estamos cansados de ver, por aqui, os vários incidentes com estas populações que só são importunados por serem periféricos, e como em sua maioria são negros, acabamos por ver uma enorme segregação da população negra.

Não vivem de forma fácil!

@Borba1948 
ceborba.blogspot.com 

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

O embate entre o senado e o STF

Estou gostando de ver o embate entre o Senado e o STF.

Só não entendi, ainda, porque os senadores não cumprem o que está na constituição para controlar e impedir que alguns destes "ministros" exacerbem, como alguns já vem fazendo, das atribuições que os mesmo têm.

Realmente já passou da hora de "enquadrar" os que se acham acima da lei e da ordem, mas para isso também é preciso que o congresso, principalmente o senado, cumpra com suas obrigações votando as leis e não deixando brechas para que os próprios políticos, e partidos, quando vencidos em votações no congresso, achem que a saída está na judicialização.

O STF está atuando em uma zona obscura, nublada, e porque não dizer cinzenta, na qual por não ter o congresso resolvido as suas questões acaba permitindo que aquela corte assuma um papel que não lhe pertence, qual seja, a de legislar. O STF deveria ter em seus "ministros" menor interesse em serem protagonistas, não estarem tanto em busca e "holofotes", serem mais discretos e, sempre que um assunto passe por decisões de caráter legislativo, devolver ao congresso, mesmo que dando prazo para a solução devida, mas obrigando as casas legislativas a resolverem por eles mesmos seus embates políticos.

Nosso STF já se misturou demais com os ministros esquecendo do princípio basilar do judiciário de que juízes só devem se pronunciar nos autos, observando todas as regras possíveis, inclusive a que determina o seu impedimento, quando for necessário por qualquer motivo, principalmente o da observância dos interesses pessoais, familiares ou até por amizades, regra esta que já foi por quase todos os "ministros" jogada no lixo. Isto é uma forma dos "ministros" do STF se acharem acima de qualquer outro poder achando que, por não terem a quem prestar contas, podem fazer o que quiserem, até militância - lembram do que o "ministro" Barroso disse em Nova York? "Perdeu mané!"

Hoje, neste embate que surgiu entre o Senado e o STF, não tem, como se diz na gíria, "bobo"; todos sabem, muito bem o que estão querendo. A atitude de confronto que hoje o Senado toma em relação a corte nada mais é do que a resposta constitucional que o congresso tem para colocar freios nas atitudes de confronto que o STF tem mantido, e que acaba por atrapalhar toda a vida dos brasileiros; cada poder tem que viver "no seu quadrado" constitucional.

Não sou favorável ao que querem hoje os senadores, numa clara demonstração de quem tem poder para legislar, quando querem limitar o tempo do mandato dos "ministros" do STF, deixando de ser por idade para ser por tempo, visto que isto pode tomar muito da liberdade de cada um decidir, mas concordo plenamente com a limitação para decisões monocráticas, que a meu ver, não deveriam nem existir; todas as decisões deveriam ser do colegiado, nunca individual. Mas, na verdade, quem sou eu para declinar sobre este assunto? Porém tenho todo o direito, e liberdade, para emitir minha opinião.

Não fiz pesquisa para poder entrar mais profundamente neste assunto, mas me incomoda demais ver que urge uma reforma nas práticas do STF que deveriam ter muito menos protagonismo, deixando de julgar coisas que a justiça em suas instâncias desde o primeiro grau, poderiam resolver e liberar as discussões da corte maior no que diz respeito só e somente aos ditames da constituição; hoje julgam até briga de vizinho!

O apego ao poder e a vaidade dos nossos "ministros" do STF são tão grandes que resolveram, aqueles que se acham os "protagonistas", os mesmos de sempre, reclamar em público do que os senadores estão a querer propor; vejam que de certa forma é uma unanimidade política porque, este mesmo governo que hoje se beneficia de alguma forma da militância adotada pelos membros da corte já propôs, quando não era tão beneficiado, que o tempo de duração do mandato fosse em um prazo bem definido esquecendo da vitaliciedade do mandato, que foi estipulada para a idade máxima de 75 anos.

Aos nossos senadores caberia simplesmente fazer com que fosse cumprida a regra principal, tanto para a indicação do presidente como para a aceitação pela casa, do notório saber jurídico de cada candidato, acabando com a peregrinação na casa para conversas mostrando seus currículos o que, de certa forma, transforma em "circo de promessas" do candidato que foi indicado pelo presidente. Se tem capacidade ok, mas se não tem, não aceitem. Com esta simples atitude não teríamos no STF pessoas como Dias Tóffoli, Nunes Marques, Gilmar Mendes, o já aposentado Lewandowski, Luís Barroso e outros que ainda estão para serem indicados. Indicação para ministro da corte suprema deve ser por merecimento e não para fazer proselitismo político ou militância.

Tomara que isto venha a ser realmente um divisor de águas, que cada poder entenda das suas prerrogativas reais e não queira ser protagonista em detrimento dos interesses maiores do país.

Meu pensar.

@Borba1948

ceborba.blogspot.com