Museu de História Nacional

Com relação à tragédia do incêndio do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no RJ, segue o que postei em um grupo do zap:

A verdade hoje sabemos, qual seja: o verdadeiro golpe político dado em nosso país foi a proclamação da República que a elite da época, os grandes donos das fazendas de café, a elite fundiária, não aceitavam o fim da escravidão e perpetraram junto, com os militares, que estavam descontentes com o imperador, a proclamação da República.

Conforme recebi um post, que diz ter sido escrito por um Arqueólogo, Prof. Thomas de Toledo, doutorando em arqueologia do MAE/USP, com muita lucidez lembrou de obras raríssimas que estariam no museu como livros da expedição de Napoleão ao Egito, o diário da viagem de D.Pedro II às pirâmides além do maior coleção egípcia da América Latina, com múmias intactas dentro de seus sarcófagos, além do extenso acervo africano e americano pré-colombiano, grego e mediterrâneo do Brasil.

Tudo isto com coletado e construído com a benesse do Imperador Pedro II, que era, acima de tudo um intelectual e homem de grande visão cultural.

Lembremos que foi dado um tempo muito curto para que o imperador e sua família saíssem do país para o exílio - na verdade quando comunicaram ao Imperador da proclamação da república também comunicaram que deveria deixar o país imediatamente; simplesmente os positivistas e os que perpetraram o golpe da república, em uma sanha de interesses particulares (qual a diferença dos tempos de hoje?) fizeram uma limpa (roubaram) e leiloaram muitos dos pertences que poderiam, com certeza, hoje estarem perdidos no incêndio que podemos até chamar de criminoso.

Não sabemos se o Brasil de hoje, se ainda tivéssemos um imperador, seria melhor mas uma certeza temos, qual seja, a certeza de que seria mais barato manter a família imperial do que esta República que aí está.

Pobre Brasil!

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