25/01/2020
Perdemos uma grande parceira, minha irmã Amoa, Maria Tereza Cristina, que eu carinhosamente chamava de Imperatriz do Pechincha, bairro em que morava.
Parceira dos primeiros anos (só um ano e meses de diferença) de traquinagens, amiga de fé, sempre pronta a ajudar a todos, principalmente os irmãos, esteio das necessidades de nossa mãe quando esteve doente até seu passamento.
Vai fazer uma falta imensa (igual meu parceiro irmão Eugenio está fazendo); costumava conversar longamente com ela, principalmente nas madrugadas - era comum nos falarmos depois das 24:00, porque a herança de Dna. Clarice, notívaga, estava impregnada em nós, pois gostamos de acordar tarde e dormir bem tarde, talvez para curtir melhor o dia e preparar uma boa noite com uma boa leitura ou até vendo as notícias, ou um bom filme na tv.
Era o cordão que mantinha todos os irmãos ligados, cada um com seus próprios pensamentos mas muito umbilicalmente ligados a ela.
É minha irmã, você nos deixa mas em algum lugar você estará brilhando, fazendo o bem, cuidando de quem necessita um pouco de carinho e ajuda.
Me recordo, das traquinagens, fazendo nosso avô Carlos ficar muito ligado na sua alfaiataria para ver qual de nós estava no bonde (tempos antigos) pegando carona para ir ao ponto final.
É minha irmã, todos vamos sentir sua falta, dormiu e não acordou, viajou em paz, sem sofrimento, mas vai deixar uma lacuna imensa entre todos nós, seus irmãos, cunhadas, afilhados, sobrinhos e sobrinhos netos.
Que Deus em sua infinita sabedoria lhe acompanhe porque, como já disse, nós por aqui vamos realmente sentir imensamente sua falta.
@Borba1948