Nosso país, a cada dia que passa, mais nos prova que é um país de oportunistas. Que congressistas são estes que se acham acima de quaisquer suspeitas?
Conforme já exposto pela mídia, um terço, isto mesmo,um terço dos congressistas brasileiros tem alguma tipo de processo para responder e não o fazem por terem foro privilegiado, devido nossa justiça ser lenta e burocrática permitindo um número estapafúrdio de recursos que só beneficiam àqueles que tem dinheiro ou permissões especiais para serem julgados pelas cortes maiores. Como nossa corte maior está, por demais, sobrecarregada e não tem a menor possibilidade de ser célere, a não ser nos julgamentos de habeas dos políticos, sempre os processos correm o risco de serem perdidos para o tão hediondo "decurso de prazo", que até já tem projeto de lei para ser votado mas cadê a vontade politica dos congressistas para tal? Vão votar em algo que só os "prejudicaria"?
Não, nosso país não precisa deste tipo de atitude vingativa e politiqueira, além de oportunista, pois este arremedo de tentativa de calar e emparedar o executivo tem que ser barrado em sua nascente.
O sistema do jeito que está foi feito para funcionar de forma perfeita e democrática, cabendo ao senado, quando chamado a executar sua obrigação de análise e veto, o fazer de forma centrada e objetiva o que, quase nunca - o quase aí tem um motivo pois somente no governo do segundo presidente, o Marechal Floriano Peixoto, que teve cinco indicações não aceitas pelo senado pelos mais diversos motivos. Depois nenhum presidente teve qualquer nome não aprovado e, portanto, se houve qualquer erro nas indicações, e posteriores nomeações, só o senado da república pode ser julgado por tal desvio.
Então, se o senado não faz a sua parte no tocante ao que dispõe a nossa carta magna a pergunta que não quer calar é: porque quer alterar a forma da indicação, e tempo de atuação dos ministros, e da aprovação dos nomes para a suprema corte?
Velhacos, que só querem tumultuar o que já está regulado e regulamentado.
Vá de retro!
@Borba1948
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