Esta semana ao ler na imprensa que o Réu Luis Inácio, após seu casamento, não irá morar em seu apartamento e sim em uma residência alugada pela bagatela de vinte mil reais, na região de um dos mais caros bairros de SP, Alto de Pinheiros, uma casa com quatro suítes, piscina, sala de ginástica, enfim com todo o conforto que alguém de sucesso merece, logo me veio à mente uma mensagem dada por ele, o Réu, há cerca do um mês atrás, de que “nós temos uma classe média brasileira que ostenta um padrão de vida que em nenhum lugar do mundo a classe média tem (?)!” e, pior, “ainda diz que precisaríamos ter uma aula sobre o que é necessário para sobreviver, tem um limite para me satisfazer como ser humano”, e um monte de asneiras do tipo “para que ter mais de um celular, para que ter uma televisão em cada cômodo e não só uma televisão na sala”, enfim, fala este monte de asneiras e quando vai morar resolve fazê-lo em uma mansão de quatro suítes, e um total de oito banheiros, com sala de ginástica e piscina. Nada contra que ele more com extremo conforto, afinal ele merece porque venceu na vida, tornou-se presidente de uma das maiores nações do mundo pelo voto popular, mais do que legitimado, mas não consigo entender porque prega estas falácias e mentiras se ele mesmo não as aceita.
Mais uma vez isto nos mostra o
quanto nossos políticos estão fora da realidade!
Temos um presidente que, para o
povão, vai comer pastel e/ou frango a passarinho com farofa na feira livre mas
não abre seus gastos com o cartão corporativo porque esconde a realidade das
suas despesas para que ninguém saiba o que ele faz verdadeiramente na surdina,
e um candidato que manda a classe média não viver com excelente conforto mas,
na hora de morar o faz como qualquer ser humano que quer ter conforto. Nada
tenho contra ele morar bem e confortavelmente, mas não aceito, jamais, que ele
pregue que eu tenha que ser um sem ambição, no que de melhor esta palavra pode expressar,
e que não possa morar com o conforto que eu, com meu trabalho, conquistei.
O Réu Luis Inácio prega para os
mais pobres, desesperados e necessitados, e para uma classe média ávida para voltar
a ter seu poder de compra resgatado, exatamente para usufruir de bens
confortáveis como mais de uma tv em casa, mais de um celular na família, mais
ganhos para poder comer melhor e curtir a vida. Estes mesmos, o famoso “povão” acabam
o elegendo mas sabem, com certeza, de que ele na verdade não os representa pois
não passa de um falador mais propenso a ser um caudilho e, lá na frente se
oportunidade tiver, um ditadorzinho socialista de “meia-tigela”, como diriam
meus pais e avós.
Triste para nós brasileiros, não
termos a possibilidade real de poder optar por quem mais possa nos representar,
não nas vontades individuais dos políticos, mas no mínimo do que necessitamos, um
governante sério que não seja histriônico tentando ser o centro das atenções e,
pior, tentando enganar a quem não tem mais opções por desespero ou mesmo
miséria; alguns outros não se enganam, é claro, porque vêm neste comportamento,
e atitudes, uma forma de também se locupletarem visto que eles também não se
preocupam com os mais necessitados mas sim somente com seus interesses escusos
e pouco patriotas.
Ao ouvir a fala idiota do Réu Luis
Inácio pregando total desapego a bens materiais, tal qual um Frei Franciscano,
me perguntei se ele teria feito um voto de pobreza, não extrema como os
franciscanos, mas se ele teria realmente compreendido quais são as necessidades
básicas que um brasileiro precisa ter e que o governante Luis Inácio as
compreendia e que iria transformar a vida dos seus pares com investimento em
saúde, educação e saneamento para todos; isto eu não ouvi! Me senti um
verdadeiro ET, por não saber o que, na realidade ele queria dizer com aquelas
palavras.
De todos os que hoje pelejam para
conquistar a cadeira de presidente, me parece que o mais preparado poderia ser
o Ciro Gomes, mas só o vejo como um grosseiro ditador de idéias e atitudes,
aquele que não aceita que outros possam ter ideias diferentes das suas, um
verdadeiro “coronel”; tampouco posso ver no Dória, um político que possa nos
liderar em um governo para o futuro visto suas atitudes como governador do mais
importante estado brasileiro, aonde menos fez política e mais partiu para
confrontos desgastantes com o presidente para poder continuar na mídia, embora
tenha feito um excelente trabalho para ajudar na contenção da pandemia.
Fora estes senhores, nos quais não
pretendo votar, acho que só podemos pensar para o futuro, se em seu segundo
mandato mantiver as atitudes administrativas e políticas que vem mantendo até
agora, no atual governador de MG, o Romeu Zema.
Aliás, diferentemente do Réu Luis
Inácio, ele, o governador Zema, abandonou o palácio da Liberdade como moradia, o
transformou em um museu, liberou os funcionários deixando de ter serviçais, tal
qual um imperador, e foi morar em uma casa alugada por ele sem maiores despesas
para o seu estado. Quem sabe não deveria ser um exemplo a ser seguido por todos
os outros governadores que, na verdade, mais parecem reis com seus palácios e
serviçais enquanto o povo passa fome.
Pobres brasileiros!
Pobre Brasil!
@Borba1948
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