quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Fim do Conselhos Federais de profissões
Economistas querem o fim de diploma obrigatório (MSN notícias - 14/09/2017)
Há muitos anos defendo isto da não obrigatoriedade, principalmente nas atividades mais voltadas para o aspecto da sociologia, de só poder exercer atividades nas áreas quem se habilitou nos conselhos federais.
Até hoje não entendo o porque de ser formado e não poder atuar; só se estiver atrelado a um conselho e a um sindicato; até para ser um corretor de imóveis, um representante comercial e outras atividades para as quais não existem cursos em nível superior, o cidadão só pode exercer a atividade se estiver ligado a um conselho federal e a um sindicato da categoria.
O negócio é tão bom a que até pelegos taxistas já estão em movimento para criar o Conselho Federal dos Taxistas, e consequentemente os conselhos estaduais, atrelando a estes conselhos os sindicatos.
O país mudou, não pode haver reserva de mercado e obrigatoriedade de adesão a sindicatos que só fazem bem aos dirigentes que se locupletam, politicamente e financeiramente; isto não deve ser compulsório e sim opcional, por livre e espontânea vontade.
Se o cidadão se forma em medicina, engenharia, psicologia, educação física ou em outra atividade e montar um consultório, um escritório ou passa a dar aulas particulares, vê o negócio evoluir, negócio este que foi formatado pelo cidadão, expandir e crescer a ponto de se transformar em uma clinica, uma empresa de engenharia, em uma academia ou em um colégio o mesmo não poderá exercer a gestão pois terá que contratar um administrador, com CRA e sindicalizado; porque? Afinal foi ele quem bancou o crescimento, foi ele quem gestou o negócio, foi ele quem formatou e evoluiu, gerou empregos, pagou impostos para no final vir um conselho qualquer aplicar uma penalidade (multa) por não ser um administrador de formação acadêmica, tudo porque uma legislação tacanha e obsoleta prevê que só um administrador de formação, e registrado no conselho e sindicalizado, pode fazer a gestão.
Por favor, "me bata um abacate"!
Eu já não consigo entender porque um aluno graduado em direito não pode exercer a profissão a não ser que faça exame da ordem e, só então, com o pagamento da anuidade, e do sindicato, possa enfim atuar. E não me venham dizer que é para auferir o conhecimento do assunto uma vez que se a faculdade foi autorizada a funcionar ela recebeu autorização do MEC para tal.
Se esta faculdade/universidade não presta que o órgão regulador - MEC, simplesmente feche a escola mas quem cursou e foi aprovado tem pleno direito de exercer a função na qual se graduou.
Este movimento que se inicia com as escolas de Economia deve ser ampliado e reverberado para todos os outros cursos e, somente aqueles cursos que realmente necessitariam de avaliação por lidarem com vidas - medicina, engenharia (se formarem maus engenheiros podem levantar prédios que podem ser verdadeiras arapucas), enfermagem, e outros poucos afins, deveriam passar por uma avaliação de conhecimento para poderem exercer suas atividades.
Moderniza Brasil!
cecborba@gmail.com
@Borba1948
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