Diz o velho ditado que "quem tem, tem medo"; o caso aqui é que agora, sem perspectiva de atenção para os pleitos que os governos do PT sempre atenderam, e dispuseram, para os apaniguados sindicalistas burgueses, quiçá pelegos, eles estão querendo, tal qual FHC que pedia para que não considerassem seus escritos antes de ser presidente, enquanto sociólogo, agora dizer que tudo o que foi dito, quando da eleição do Bolsonaro, não é para se acreditar.
Agora querem reconhecer que o governo eleito que foi, pelo povo, tem legitimidade, o que é muito bom, mas ainda, com soberba acham que têm que ser ouvidos. É claro que qualquer governante eleito tem que ouvir todos os pleitos, avaliar, discutir e, quando necessário, apoiar para que o povo possa ser beneficiado pelas boas coisas que possam vir a ser propostas.
Dentre muitas coisas ditas nesta entrevista uma parte me chamou a atenção, qual seja:
"É uma oportunidade muito grande para esclarecer esse tema. Acho que o Bolsonaro foi eleito com medidas que enganaram a população que votou nele, [entre eles] muitos trabalhadores, não tenho dúvida nenhuma. Mas ele foi eleito, então nós vamos tratá-lo como presidente da República e vamos fazer a representação dos trabalhadores. O vídeo que gravei em Curitiba foi um momento infeliz. Eu fiz uma fala e eu não penso isso."
"É uma oportunidade muito grande para esclarecer esse tema. Acho que o Bolsonaro foi eleito com medidas que enganaram a população que votou nele, [entre eles] muitos trabalhadores, não tenho dúvida nenhuma. Mas ele foi eleito, então nós vamos tratá-lo como presidente da República e vamos fazer a representação dos trabalhadores. O vídeo que gravei em Curitiba foi um momento infeliz. Eu fiz uma fala e eu não penso isso."
Alvíssaras! Estão tendo humildade ou, como se diz no popular, "estão com ..... (ele) na seringa"!
Nos poupem destas falas destoantes da realidade, estas falas que só parecem ser conciliatórias mas, na realidade, nada tem de conciliação e sim de interesses corporativos; isto sim é que tem que acabar em nossa sociedade, poucos lutando para receber de muitos e continuarem com suas vantagens. Ainda falta humildade para reconhecerem que erraram, e muito, que o governo petista foi na verdade um governo sindicalista para manter, e continuar, as benesses para todos os dirigentes (pelegos) e não para os trabalhadores, haja vista que em nenhum outro governo se teve um tão alto grau de desemprego, ou já se esqueceram dos 13.000.000 de desempregados ao fim do governo Dilma?
É muito difícil acreditar nas palavras ditas mas, pelo menos para mim, soa como música ouvir de um dirigente pelego que o governo Bolsonaro é um governo legítimo e, como tal, tem que ser apoiado em tudo o que de bom fizer.
Para encerrar posso claramente dizer que o Bolsonaro nunca foi meu candidato, mas no segundo turno me vi obrigado a nele votar pois não conseguiria de maneira nenhuma eleger, ou sequer tentar ajudar, um novo presidente da esquerda, principalmente da ORCRIM PT, e hoje torço mais do que nunca que o projeto dele, pelo menos com a maioria do ministros que já foram indicados, faça um bem enorme ao nosso país, e ao povo, tão cansados que estão da roubalheira que se viu nestes últimos 16 anos de governos petistas.
Salve o novo Brasil!
PS: para quem tiver dúvidas sobre o termo pelego; atentem para o último parágrafo:
"O termo pelego foi popularizado durante a era Vargas, nos anos 1930. Imitando a Carta Del Lavoro, do fascista italiano Mussolini, Getúlio decretou a Lei de Sindicalização em 1931, submetendo os estatutos dos sindicatos ao Ministério do Trabalho. Pelego era o líder sindical de confiança do governo que garantia o atrelamento da entidade ao Estado. Décadas depois, o termo voltou à tona com a ditadura militar. "Pelego" passou a ser o dirigente sindical indicado pelos militares, sendo o representante máximo do chamado "sindicalismo marrom". A palavra que antigamente designava a pele ou o pano que amaciava o contato entre o cavaleiro e a sela virou sinônimo de traidor dos trabalhadores e aliado do governo e dos patrões."
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