A pergunta que fica: será verdade?
Se for mostra o quão fraco está o PR Bolsonaro que está agora sendo compelido a fazer a "velha política", ou melhor, politicagem, se rendendo aos larápios para fazer o que a sua incompetência administrativa e política não conseguiu.
Está brigado com principais articuladores do congresso, os presidentes Maia (O Botafogo) e Alcolumbre (O Batoré) e agora está se rendendo, se realmente isto for confirmado, ao velho método da politicagem em nosso país.
Sinceramente espero que isto não venha a ocorrer pois nos deixará orfãos de idéias e ideais, nos levando a pensar porque o elegemos, embora não tivéssemos escolha na época visto que no segundo turno só ele e o poste Haddad comandado pelo Luiz Inácio, O Apenado.
Isto me faz lembrar um pouco da nossa história após a quarta república com o suicídio de Getúlio Vargas e a confusão que se formou; lógico que hoje o máximo, eu acredito, que possa acontecer é a ascensão do vice Mourão com impedimento ou renúncia do PR Bolsonaro, que pelo andar da carruagem não conseguirá se manter, sendo importante lembrar que o motivo da queda e suicídio de Getúlio foram as falcatruas perpetradas por familiares e agregados - Gregório Fortunato (algo a ver com o denominado "gabinete do mal"?).
Depois de Getúlio veio a malfadada ditadura e quando nos livramos deles vamos para eleições diretas e elegemos um "Caçador de Marajás" que resolveu meter a mão no país, não se alinhou com o congresso (alguma coincidência com o atual?) e foi obrigado a sofrer nas mãos das raposas políticas acabando por sofrer o primeiro impeachment do país; ele está indo nesta direção?
Mas voltando ao que iniciei a comentar, ele por não estar com nenhum alinhamento no congresso só plantou espinhos, os está colhendo, e para sobreviver terá que fazer arranjos políticos com o pior do congresso, o tão famoso "baixo clero", que aliás é de onde ele veio. O PR Bolsonaro terá que fazer muitas acrobacias para poder andar e navegar neste mar de turbulências que poderá gerar para o governo talvez, até, um tsunami político. Não vamos aqui discutir os últimos acontecimentos, a saída do ministro da saúde,do ministro da justiça e do DR da PF porque no fundo deveriam ser acontecimentos sem maior destaque, afinal quem nomeia para cargos pode, no momento que mais lhe aprouver demitir e renomear quem mais lhe interessa mas neste caso, mexeu com quem estava,por culpa exclusiva do PR, e dos seus familiares, no auge de programas que interessavam aos brasileiros e, consequentemente, com maior avaliação nas pesquisas; ele poderia ter administrado desde o início e não ter deixado tão à vontade pessoas que lhe afetavam pelo desempenho.
Agora terá dificuldades para encontrar quadros de valor com excelência profissional, tendo que lidar com pessoas menores para poder atender a suas erráticas decisões e seu grande ego; não vai ser fácil!
Tomara que os caminhos dele possam ser iluminados, que ele consiga fazer esta transição sem maiores tumultos e que possamos aguardar o término do mandato para o qual o elegemos e, então, avaliar se é possível lhe dar mais uma chance; sinceramente acho difícil.
O que realmente acredito é que para o país a pior solução seria antecipar o término do mandato do PR Bolsonaro, por qualquer via, pois tanto para nossa história como para o mundo isto nos daria a pecha de que não temos ainda maturidade para entender a política como ela deve ser; enquanto em outros países os políticos se unem para achar a melhor solução para este momento de pandemia aqui ficam a situação e oposição, e os aproveitadores de plantão, a se digladiarem para querer conquistar o espólio para as eleições vindouras.
Pobre Brasil!
@Borba1948
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